O secretário de Cultura, Hamilton Pereira, e o subsecretário de Fomento, Leonardo Hernandes, inauguraram, na tarde dessa sexta (21/12), na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, o Espaço Reynaldo Jardim, uma homenagem ao poeta, jornalista e artista gráfico que chegou a Brasília em 1982 e aqui viveu até sua morte, em 2011.
No local, artistas, estudantes e demais interessados poderão consultar livros, DVDs e arquivos digitalizados referentes aos projetos apoiados pelo FAC.
Artistas, intelectuais e produtores culturais prestigiaram o evento, que contou com a presença de Elaina Daher Jardim, esposa de Reynaldo, acompanhada dos filhos e da neta de apenas um mês.
Emocionada, Elaina disse que a Secretaria de Cultura é, de certa forma, a casa do marido “porque o Reynaldo viveu pra criação”.
“Pra mim, aqui (Teatro Nacional) é o templo da criação. É o prédio mais lindo de Brasília e onde as pessoas estão criando condições para que os artistas, nas suas casas, nos seus ateliês, possam trabalhar. E isso torna a Secretaria de Cultura uma grande referência pra todas as pessoas que vivem pra arte e pra criação no Distrito Federal.”
Segundo Elaina, Reynaldo dedicou toda a sua vida à criação, à poesia, à beleza e às artes.
“Ele está no lugar dele. É muito emocionante e a gente tá muito feliz.”
Durante a inauguração, Elaina Jardim, ao lado do secretário de Cultura, Hamilton Pereira, descerrou a placa que homenageia o poeta.
Emocionada, Elaina disse que a Secretaria de Cultura é, de certa forma, a casa do marido “porque o Reynaldo viveu pra criação”.
“Pra mim, aqui (Teatro Nacional) é o templo da criação. É o prédio mais lindo de Brasília e onde as pessoas estão criando condições para que os artistas, nas suas casas, nos seus ateliês, possam trabalhar. E isso torna a Secretaria de Cultura uma grande referência pra todas as pessoas que vivem pra arte e pra criação no Distrito Federal.”
Segundo Elaina, Reynaldo dedicou toda a sua vida à criação, à poesia, à beleza e às artes.
“Ele está no lugar dele. É muito emocionante e a gente tá muito feliz.”
Durante a inauguração, Elaina Jardim, ao lado do secretário de Cultura, Hamilton Pereira, descerrou a placa que homenageia o poeta.
O secretário Hamilton Pereira também assinou a portaria que cria oficialmente o espaço Reynaldo Jardim.
Em breve discurso, ele falou do orgulho de ter conhecido o escritor, contou uma história da passagem do jornalista por um jornal de Goiânia e destacou a importância de Reynaldo Jardim para a cultura de Brasília.
“Com a inauguração do Espaço Reynaldo Jardim, nós temos a possibilidade de fazer dessa casa não apenas um espaço da burocracia da Secretaria de Cultura, mas um espaço de criação, um espaço de memória.”
Em breve discurso, ele falou do orgulho de ter conhecido o escritor, contou uma história da passagem do jornalista por um jornal de Goiânia e destacou a importância de Reynaldo Jardim para a cultura de Brasília.
“Com a inauguração do Espaço Reynaldo Jardim, nós temos a possibilidade de fazer dessa casa não apenas um espaço da burocracia da Secretaria de Cultura, mas um espaço de criação, um espaço de memória.”
A abertura do Espaço faz parte das comemorações dos 21 anos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Criado em 1991 e alterado pela Lei Complementar 267 de 1997, o FAC é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secretaria de Cultura do DF, que oferece apoio financeiro a fundo perdido e seus projetos são selecionados por Editais públicos.
Por meio do FAC são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF.
Os objetivos do FAC estão vinculados aos Programas de Fomento definidos pela Secretaria e discutidos no Conselho de Cultura do DF, órgão que também é responsável por aprovar os projetos que solicitam apoio financeiro ao FAC.
Criado em 1991 e alterado pela Lei Complementar 267 de 1997, o FAC é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secretaria de Cultura do DF, que oferece apoio financeiro a fundo perdido e seus projetos são selecionados por Editais públicos.
Por meio do FAC são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF.
Os objetivos do FAC estão vinculados aos Programas de Fomento definidos pela Secretaria e discutidos no Conselho de Cultura do DF, órgão que também é responsável por aprovar os projetos que solicitam apoio financeiro ao FAC.
Subsecretário de Fomento, Leonardo Hernandes agradeceu a todos os envolvidos no projeto e também destacou a importância de Reynaldo Jardim para Brasília.
SOBRE REYNALDO JARDIM
Jornalista, poeta, artista gráfico, pintor, escultor, Reynaldo Jardim nasceu em 13 de dezembro de 1926, em São Paulo. Revolucionou ao criar e editar, nos anos 1950, o Suplemento Dominical e o Caderno B do Jornal do Brasil, o primeiro caderno jornalístico brasileiro dedicado às artes. No rádio, concebeu a ideia de unir música e informação.
Nos anos 1960, criou o jornal-laboratório O Sol, precursor da imprensa alternativa brasileira (“O Sol nas bancas de revistas/Me enche de alegria e preguiça”, cantou Caetano em Sem Lenço e Sem Documento). Dirigiu o Correio da Manhã, na época da ditadura militar, quando driblar a censura era um desafio diário, e realizou reformas gráfico-editoriais em jornais de todos os cantos do país. Chegou em 1983 a Brasília, onde foi editor de cultura do Correio Braziliense, criando o caderno ApArte, e diretor executivo da Fundação Cultural do DF, na qual buscou estimular a produção dos artistas locais.
Como escritor, publicou, entre outros, os livros de poesia Paixão segundo Barrabás; Maria Bethânia Guerreira Guerrilha e Lagartixa Escorregante na Parede de Domingo. O FAC apoiou a publicação do livro Íntima Grafite, a realização do curta-metragem Profana Via Sacra, de Alisson Sbrana, que homenageia Jardim, e o CD Palavra do Poeta, com poemas declamados pelo próprio e por artistas locais. Morreu em 1º de fevereiro de 2011.
Jornalista, poeta, artista gráfico, pintor, escultor, Reynaldo Jardim nasceu em 13 de dezembro de 1926, em São Paulo. Revolucionou ao criar e editar, nos anos 1950, o Suplemento Dominical e o Caderno B do Jornal do Brasil, o primeiro caderno jornalístico brasileiro dedicado às artes. No rádio, concebeu a ideia de unir música e informação.
Nos anos 1960, criou o jornal-laboratório O Sol, precursor da imprensa alternativa brasileira (“O Sol nas bancas de revistas/Me enche de alegria e preguiça”, cantou Caetano em Sem Lenço e Sem Documento). Dirigiu o Correio da Manhã, na época da ditadura militar, quando driblar a censura era um desafio diário, e realizou reformas gráfico-editoriais em jornais de todos os cantos do país. Chegou em 1983 a Brasília, onde foi editor de cultura do Correio Braziliense, criando o caderno ApArte, e diretor executivo da Fundação Cultural do DF, na qual buscou estimular a produção dos artistas locais.
Como escritor, publicou, entre outros, os livros de poesia Paixão segundo Barrabás; Maria Bethânia Guerreira Guerrilha e Lagartixa Escorregante na Parede de Domingo. O FAC apoiou a publicação do livro Íntima Grafite, a realização do curta-metragem Profana Via Sacra, de Alisson Sbrana, que homenageia Jardim, e o CD Palavra do Poeta, com poemas declamados pelo próprio e por artistas locais. Morreu em 1º de fevereiro de 2011.
SERVIÇO:
O Espaço Reynaldo Jardim contará com computadores e material para consulta, disposto em estantes, e funcionará de segunda a sexta, das 9h às 18h. O endereço é Via N2, anexo do Teatro Nacional.
O Espaço Reynaldo Jardim contará com computadores e material para consulta, disposto em estantes, e funcionará de segunda a sexta, das 9h às 18h. O endereço é Via N2, anexo do Teatro Nacional.
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