domingo, 31 de março de 2013

Brasília DF, Palestra " Construindo Comunidade através das Artes em Espaços Públicos ", Companheiros das Américas, 27/03/2013, LBV


Lisa Martin  e   Rodrigo da  Casa Thomas Jefferson  ( colaborador na tradução )


No dia  27/03/2013, ocorreu no Espaço Galeria da LBV, a palestra  “ Construindo Comunidade através das  Artes em Espaços Públicos " proferida pela  Sra Lisa Martin, presidente  da ONG  “Companheiros das Américas” - Comitê Washington, DC.O público alvo  compreendia os Artistas, as Instituições Sociais,  Produtores e Gestores de Museus, Galerias,  Associações Culturais, Voluntários e estudantes.



No Brasil  o  artista Plástico  e servidor da Secretaria de Cultura , Gersion Castro   é Presidente  dos Companheiros das Américas do Comite Brasília que também ressaltou  a importância  dessa parceria que visa a troca de  experiências , captação de novos  voluntários e o desenvolvimento de  trabalhos bilaterais como parceiros e contraparte em ações sociais entre capital dos países EUA/BRASIL. São programas de  intercâmbios educativos, culturais, sociais em  comum como: Embaixadores da Esperança, OnG e  Governo e Arte e Ação Social.
O Companheiro das Américas ( Partners of the  Americas ) foi fundado em 1964. A semente foi  plantada pelo Peruano Jim Boren, que procurava uma  maneira de institucionalizar pequenos Projetos e hoje a ONG abrange áreas diversificadas :  agricultura, cultura e educação, a prevenção da  violência doméstica, a inclusão social e  juventude.
Nesses projetos e atividades são beneficiados  cerca de 200.000 pessoas em todo o hemisfério Ocidental.
Grande parte dos recursos provém da esfera  Federal, mas são contabilizadas generosas  contribuições de indivíduos, Empresas e Fundações  que reconhecem o fortalecimento das parcerias  entre os EUA, América Latina e Caribe.

Em sua palestra, Lisa Martin mostrou como semear idéias  entre os artistas e público em geral para que  despertassem para a iniciação e promoção dessas  visões no seio da Comunidade, valorizando as diferenças Culturais, a convivência pacífica e  segura em prol da manutenção da Cultura e da Arte.Saiba mais sobre  a Ong “Companheiros das Américas” acessando  o site : http://www.partners.net/partners/default.asp

Ou, 
entrando em contato pelo  e-mail: gersiondecastroartes@gmail.com

Ou, 
ainda pelo  telefone  
61 8511-4936

Colaboradora da ACAV,
Cida Carvalho


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sábado, 30 de março de 2013

Manaus AM - Projeto quer incentivar experimentos de arte em Reserva de Manaus


Iniciativa do projeto quer incentivar a reflexão sobre a arte e o meio ambiente

08 de Março de 2013
JORNAL A CRÍTICA

O Lab Verde: Experimentações Artísticas na Amazônia vai estimular experimentos de arte na Reserva Adolpho Ducke (Antonio Menezes)

A Manifesta Arte e Cultura está realizando o projeto Lab Verde: Experimentações Artísticas na Amazônia, uma iniciativa pioneira de reflexão sobre arte e meio ambiente que irá promover um conjunto de conteúdos inéditos nas artes visuais e incentivar o desenvolvimento da Land Art no Brasil.

A primeira edição do programa irá selecionar cinco artistas para a realização de intervenções na Reserva Florestal Adolpho Ducke, na cidade de Manaus. Para tanto, está realizando uma convocatória pública entre os artistas de diferentes regiões brasileiras para participar do Edital Lab Verde, disponível no site oficial do programa (no endereço www.labverde.com.br).

Os artistas selecionados serão orientados por uma equipe de especialistas das áreas de Biologia, Artes Visuais e Arquitetura e consagrados com R$ 3 mil para a produção de obras, bem como uma viagem a Manaus para um período de residência na Reserva Florestal.

Além da experiência na Reserva, o programa irá realizar o seminário “Lab Verde: Interações entre Arte e Meio Ambiente”, em parceria com a Universidade Federal do Amazonas, e fará a edição de uma catálogo disponível para download.

Área preservada

Localizada a 25 quilômetros de Manaus, a Reserva Florestal Adolpho Ducke é coberta por uma típica floresta tropical da Amazônia, abriga 100 km² de mata preservada e é a maior reserva florestal urbana do mundo. Criada em 1963 com o objetivo de preservar a floresta amazônica para o futuro, é administrada pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), responsável por cuidar da área de conservação e preservar sua biodiversidade.

Atualmente, a reserva é uma das principais áreas de estudos do Inpa: cerca de noventa profissionais e estudantes desenvolvem pesquisas de pós-graduação nas áreas de climatologia, zoologia, botânica, ecologia e gestão de zonas protegidas, entre outras.

Fonte :
http://acritica.uol.com.br/vida/Projeto-incentivar-experimentos-Reserva-Manaus_0_878912130.html

Inscrição :
http://www.labverde.com.br/

Visão além-mar : Cultura, Estado, Sociedade (Artes/Artistas)

Interessante entrevista com o Secretário de Estado da Cultura de Portugal, Sr Jorge Barreto Xavier.
Discorre sobre Cultura, Estado, Sociedade (Artes e Artistas).

Um trecho curto da entrevista :
" Não podemos achar que o modelo por si resolve tudo. Cada país é uma realidade. Devemos usar os modelos como inspiração e depois encontrar uma resposta adequada à nossa realidade."

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"Não me recordo de ver nenhum agente cultural descansado nos últimos 30 anos", diz o secretário de Estado da Cultura, que assumiu há cerca de cinco meses o cargo.
Jorge Barreto Xavier, depois de ter desbloqueado o financiamento público à cultura, afirma não esperar "aquietar nenhuma alma nem nenhum colectivo através do suporte às artes". Quer, sobretudo, implementar um novo modelo que responda às exigências do presente. "Estamos a trabalhar para as pessoas concretas de hoje, acolhendo o passado e projectando o futuro".

Não se define como um liberal, mas sim como um social-democrata. E o que é um social-democrata da cultura? Jorge Barreto Xavier defende que o Estado deve estar presente em várias áreas da cultura. Mas não de forma programática, como aconteceu nos últimos 30 anos em Portugal e na Europa.

O secretário de Estado da Cultura entende que o Governo deve estabelecer pontes com a sociedade civil e com os agentes culturais. Mais do que nunca, diz. "Não podemos ignorar as dificuldades de financiamento do Estado. Temos de adoptar um modelo mais cooperativo, assente numa relação com as empresas e com a sociedade civil", sublinha. Entende, por isso, ser dever do Estado controlar e avaliar os resultados da actividade cultural financiada pelo erário público. "O Estado tem o dever de estar presente em certas áreas do desenvolvimento cultural. Mas tem o direito de obter a avaliação e controlo dos resultados". 

Numa Secretaria de Estado com recursos limitados, é possível haver uma gestão estratégica?

Naturalmente. Não faz sentido governar sem gestão estratégica. Não faz sentido fazer nada que implique exercício de gestão e liderança sem gestão estratégica. E a gestão estratégica, no contexto de um governo, tem de ter como parâmetro inicial o programa do Governo. 

É uma limitação?

Não. É o compromisso legítimo que o Governo assume com a população. Esse é o primeiro parâmetro. O segundo é a interpretação que, face ao programa, se faz da conjuntura, das prioridades e dos meios de acção. O terceiro é cada membro do Governo ter capacidade de, em função do que são as suas interpretações da realidade, exercer o modo de acção que vá ao encontro do cumprimento do programa de Governo, de forma a que o possa maximizar e, se possível, até acrescentar outras interpretações.

Neste tempo, em concreto, o que foi possível fazer?

Garantir a concretização de um conjunto de acções que estavam a ser preparadas. Garantiu-se o lançamento e o avanço dos concursos de apoio às artes. No cinema, garantiu-se a abertura dos concursos. Ao nível do património, da museologia e da arqueologia, com a mudança ocorrida na sequência da saída do antigo director-geral do património cultural, há uma reestruturação que está a ser feita e que já tem resultados concretos. A Rede Portuguesa de Museus é um exemplo. Estamos a revalorizar um instrumento de política museológico que é absolutamente essencial. Trata-se de um conjunto de museus do Estado, das autarquias e, inclusivamente, de entidades privadas. 

E na área do livro?

Estamos na fase final da apresentação da Feira do Livro de Bogotá, na qual Portugal é país tema. Vai acontecer no contexto da presença de Portugal numa relação nova com um país eventualmente improvável, que é a Colômbia. Mas há grandes possibilidades de crescimento. A componente cultural, por determinação do Governo português e por vontade do governo colombiano, está a ter um impulso muito forte. Vamos ter 23 escritores portugueses em Bogotá. 

Os agentes culturais estavam preocupados com a questão relacionada com o financiamento do Estado. Neste momento, podem estar mais descansados?

Os agentes culturais nunca estão descansados. Essa é uma questão sociológica e psicológica. Não me recordo de ver nenhum agente cultural descansado nos últimos 30 anos. Faz parte da natureza dos agentes culturais uma certa inquietude. Não espero aquietar nenhuma alma nem nenhum colectivo através do suporte às artes. 

Quando vão receber os montantes?

Vão sendo recebidos em tranches ao longo do ano, de acordo com os protocolos celebrados com os respectivos municípios e entidades. Está na calha o resultado dos concursos do apoio às artes. Há vários mecanismos de suporte. Os tripartidos e os directos. Os montantes disponíveis neste concurso são muito mais baixos porque, em função das necessidades de contenção da despesa do Estado, as capacidades de financiamento baixaram. Esta não é a situação ideal. Mas o que o Governo directamente assegurou com clareza é que, para um período de quatro anos, haveria um mecanismo de financiamento à actividade artística contemporânea. 

Ao fim destes seis meses, como avalia o seu trabalho? 

Estou satisfeito com as possibilidades de concretização que já consegui promover. Tenho plena consciência do momento. O desafio que é colocado à cultura é, ao mesmo tempo, entusiasmante e difícil. Tomo a dificuldade precisamente como a possibilidade de encontrar novas soluções. Não é possível, no contexto português e europeu, pensar que as soluções para as políticas públicas, na área da cultura, são as mesmas do que as seguidas no modelo de há 30 anos. Temos estruturas nucleares, como a Biblioteca Nacional, os arquivos nacionais e distritais, os museus nacionais, o património mundial, em relação às quais o Estado tem, naturalmente, uma missão directa da qual não se pode alhear.

Em que modelo se inspira?

Portugal inspirou-se sempre no modelo francês. É um modelo em que a presença do Estado na relação com a cultura é, ao mesmo tempo, significativa e programática. Nos casos inglês e americano, o modo como o Estado se posiciona na cultura é diferente. Há países com uma presença muito ténue no que diz respeito à acção directa do Estado, como é o caso do Brasil. Mas, nesses países, as políticas culturais fazem-se por via de incentivos fiscais. Não há vontade e não faz sentido, em vários domínios da actividade cultural, a retirada do Estado. Mas não podemos ignorar as dificuldades de financiamento. Logo, temos de adoptar mais um modelo cooperativo, que assenta numa relação com as empresas e a sociedade civil. 

Falou das restrições orçamentais. Sente-se um agente da troika face aos agentes culturais? Ou um agente cultural face à troika?

Nem uma coisa nem outra. Não é papel do Governo, muito menos do secretário de Estado da Cultura, colocar-se numa posição ou na outra. Felizmente, sei qual o meu lugar. É o de garantir as políticas públicas da cultura previstas no contexto dos objectivos deste Governo. Estes são enquadrados numa Constituição e, obviamente, numa relação que tem de ser sensível e dialogante com os agentes. Não existe política sem realidade. 

Mas, e se estivesse em cenário de abundância?

Isso não existe. No meu papel, não faço futurologia. Procuro convocar o mais possível os objectivos que idealizo e que pretendo concretizar. É uma perspectiva que é política e solidária com os objectivos Governo. E sempre atenta às necessidades do contexto e do meio. Não trabalhamos nem para o passado nem para o futuro. Estamos a trabalhar para as pessoas concretas de hoje, acolhendo o passado e projectando o futuro. 

De qualquer forma, no próximo Orçamento do Estado, o seu papel vai ser de contestação ou tentativa de…

Isso não existe. No contexto de um Governo, isso não faz sentido.

Qual seria a sua ambição?

É sempre a de procurar melhorar os meios para conseguir operar em termos das políticas públicas da cultura. O que não se faz a pensar que só é possível atingir os objectivos através da agregação de mais dinheiro proveniente directamente do orçamento da cultura. Embora essa seja uma das maneiras e seja desejável, obviamente.

Que percentagem seria desejável?

Não penso nisso. 

Na altura do ministério de Manuel Maria Carrilho, qual era a percentagem exacta? Seria esse o peso desejável da cultura no Orçamento?

Não sei dizer bem o valor. Mas o que aconteceu, nessa altura, foi uma valorização do orçamento por via do famoso Programa Operacional para a Cultura. Neste momento, estou a trabalhar de perto com o secretário de Estado dos Assuntos Europeus [Miguel Morais Leitão] e com a comissão interministerial do Governo, que está a preparar a parceria entre Portugal e a União Europeia no contexto dos fundos do próximo Quadro Estratégico Europeu de 2014-2020. Estamos a trabalhar para obter um cenário de integração e de projecção da cultura para a estratégia de 2014-2020. Estamos a falar da componente da reabilitação patrimonial, do desenvolvimento da cultura no território e da componente de indústrias criativas. Os incentivos europeus devem estar presentes na área da cultura, mas de uma forma articulada e transversal com as outras áreas do desenvolvimento do País. 

Como pode ser feita a articulação?

Quando anunciei que, a nível internacional, a arquitectura portuguesa contemporânea seria veiculada como um modo de trabalho e de valorização de Portugal, o anúncio foi feito em articulação com o meu colega, ministro dos Negócios Estrangeiros, [Paulo Portas], e com o meu colega, ministro da Economia, [Álvaro Santos Pereira] e as respectivas dependências. Com a AICEP, por exemplo, estamos a trabalhar na questão do "encarteiramento" de mais arquitectos na promoção das suas missões internacionais. 

Pelo que percebemos há pouco, deixou uma crítica implícita ao modelo francês da relação do Estado com a cultura. Considera-se um liberal?

Não há uma crítica implícita no sentido de rejeitar o modelo. Estou é a fazer uma avaliação do modelo face à realidade. O problema do modelo francês foi a não observância da necessária vinculação, numa relação, com as comunidades. É absolutamente fundamental olhar para a política cultural como uma política relacionada com as pessoas e com o território. Se apostamos meramente na injecção de dinheiro e de actividade sem cuidarmos dessas componentes, podemos ter momentos, no tempo e no espaço, em que a intervenção e a ausência de intervenção não seja relevada pela população. Temos melhorado também muito…
"Casa da Música é fundamental para o País"
O corte de 30% no orçamento da Casa da Música (CM) conduziu à demissão da administração liderada por Nuno Azevedo.
O secretário de Estado da Cultura recusa comentar as declarações do administrador, que afirmou que a Casa da Música caminha para "um abismo". Barreto Xavier garante, no entanto, não estar em causa o funcionamento da CM. "É um equipamento fundamental da cidade do Porto, do norte do País e do País. É um equipamento reconhecido e valorizado a nível internacional, no qual apostamos e no qual investimos cerca de sete milhões de euros por ano. Neste momento, é o valor que o Estado consegue suportar face às circunstâncias actuais de financiamento."

Como?
O que temos percebido, sendo este um dado histórico muito relevante, é que evoluímos de uma situação de grande analfabetismo, de ausência de espaços culturais... 

No entanto, há o risco de haver uma maior desertificação cultural no interior.

Estamos a criar uma rede de bibliotecas públicas, uma rede de museus. Estamos a fomentar a distribuição de actividades no território através de itinerância. Os municípios envolveram-se muito nos anos 90 e nesta última década com a actividade cultural. Os municípios têm, hoje, uma actividade cultural relevante. Nos últimos três anos, há um recuo. Mas, se olharmos para o período anterior, há um aumento sustentado da presença dos municípios. 

Voltando ao modelo francês? Que vantagens e malefícios? 

O benefício desse modelo é a chamada excepção cultural. A cultura vale para lá do comércio. O malefício do modelo francês é a sua sustentabilidade. Valorizo o sentido da excepção cultural. Temos é de perceber como fazê-lo no contexto contemporâneo. Falando do segundo lado da questão anterior, não, não sou um liberal. Sou um social-democrata. 

E o que é um social-democrata na cultura?

É alguém que acredita que o mercado existe e deve funcionar, mas há funções que o Estado deve promover porque a vida de uma sociedade vai para lá do mercado. Os valores da sociedade, no seu todo, devem ser sustentados pela presença da comunidade de uma forma solidária e em que o Estado, as empresas e a sociedade civil conseguem encontrar, em conjunto, o lugar do bem comum.

Prefere o modelo anglo-saxónico misturado com o modelo brasileiro?

Não podemos achar que o modelo por si resolve tudo. Cada país é uma realidade. Devemos usar os modelos como inspiração e depois encontrar uma resposta adequada à nossa realidade. 

Qual é a sua inspiração?

É a presença destes vários modelos. Para a situação portuguesa, mantendo a presença do Estado, mas garantindo a sustentabilidade. Não podemos ter uma presença irrealista. Devemos perceber como é que, em articulação com as empresas e a sociedade civil, continuamos a construir a salvaguarda e a presença da cultura; em que medida é que é uma variável importante para o nosso desenvolvimento e para a nossa coesão como sociedade, e como é um elemento diferenciador e competitivo em termos sociais e económicos. Esse trabalho não passa por uma operação autoritária do Estado. O Estado não pode ter um gosto no exercício da cultura.

Ao assumir que a cultura tem um valor de excepção, o Estado não está a influir no gosto?

Essa é uma questão clássica. É muito difícil responder a essa pergunta porque o exercício da política pública na área da cultura corresponde exactamente ao paradoxo de conseguir, mantendo a presença do Estado, ter a capacidade de garantir a pluralidade de ideias, de projectos e de propostas. Estamos a falar, neste caso, nas dinâmicas contemporâneas, como a preservação do património e a dinâmica museológica. Essas salvaguardas estão lá. Essa não é uma questão de política de gosto. Não vamos discutir se queremos preservar a Batalha, os Jerónimos e a Torre de Belém. Não é uma questão de gosto.

Estamos a falar de projectos financiados.

Há domínios de intervenção onde, de facto, essa questão se coloca. Os Estados Unidos resolveram a questão ausentando-se da intervenção do Estado. Consideraram que o Estado não pode intervir na cultura porque é um problema do gosto. Essa questão foi recolocada nos anos 80 aquando de algumas posições muito polémicas, em que os Republicanos queriam que o Estado se retirasse do National Endowment for the Arts porque achavam que havia um exercício de gosto.

Na sua opinião, havia?

Não. A não interferência do Estado significa que podem aparecer projectos que não gostamos, mas que não é por não gostarmos que não devem ser feitos. 

Teria financiado o filme "Branca de Neve", de João César Monteiro?

Não compete ao Estado financiar ou deixar de financiar um filme. O Estado tem de garantir, de forma transparente, condições no suporte à produção cinematográfica independente ou no suporte às artes contemporâneas. Mas não pode ser um suporte integral e sem avaliação e controlo de resultados. O Estado tem o dever de estar presente em certas áreas do desenvolvimento cultural. Mas tem o direito de obter a avaliação e controlo dos resultados.

Ao longo das décadas, infelizmente, a avaliação e controlo de resultados da presença do Estado no domínio da cultura têm sido relativamente ténues. Não temos informação suficiente para decidir. Essa é a razão pela qual desafiei o INE a criar a Conta Satélite da Cultura, um instrumento estatístico que nos vai permitir avaliar, com rigor, o papel da cultura no contexto da sociedade portuguesa.
Não compete ao Estado financiar ou deixar de financiar um filme. O Estado tem de garantir, de forma transparente, condições no suporte à produção cinematográfica independente ou no suporte às artes contemporâneas. 
Jorge Barreto Xavier


Quais são os critérios?

É nisso que estamos a trabalhar. Não só em termos das variáveis da frequência às actividades, da literacia cultural dos cidadãos nas várias faixas etárias, na localização dos equipamentos no território, dos montantes atribuídos pelo Estado e pelos privados, do resultado correlativo das actividades em relação a esses montantes. Há um conjunto de indicadores que, agregados, podem ser muito úteis, não só ao Estado para desenvolver as suas políticas, como aos cidadãos para perceberem como está funcionar a cultura em termos das suas dinâmicas. Não vai ser um conjunto de instrumentos meramente quantitativos. Será também um conjunto de instrumentos qualitativos.

Em concreto, que leituras poderão ser feitas?

O Museu do Louvre, em Paris, se for olhado directamente como unidade de gestão, é deficitário. Mas, se for olhado através do impacto socioeconómico que produz na cidade de Paris, é largamente superavitário. 

Há o célebre estudo do professor Augusto Mateus sobre as indústrias criativas. Há algum novo estudo?

Criámos uma parceria com a Secretaria de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional e com o Instituto Financeiro do Desenvolvimento Regional, que nos está a permitir preparar um conjunto de estudos, que vão ser uma bateria de trabalho fundamental para a área da cultura, mas também para o desenvolvimento económico e para o desenvolvimento do território.

Existem interesses instalados na cultura? Quais...?

Existem interesses instalados em todas as áreas, em qualquer sociedade. Em qualquer sociedade existem interesses instalados e interesses desafiantes. A luta pelo poder, que é o que corresponde à expressão interesses instalados, faz parte das dinâmicas das sociedades. Não vai agora esperar que faça aqui uma lista dos interesses instalados. 

Toda a gente reconhece o valor da cultura em termos económicos e identitários, mas depois parece haver um discurso algo inconsequente. 

Há um problema, que é ocidental, sobre o modo como a presença da cultura se deve desenrolar no contexto das políticas públicas. No caso português, está constitucionalmente consagrada, como ao mesmo tempo consideramos que a liberdade individual do cidadão é um estatuto que não devia ser pressionado em ponto nenhum. O que leva ainda hoje a discussões muito grandes na Europa. Como, por exemplo, o que é que valorizamos e como é que garantimos o exercício da pluralidade no contexto contemporâneo. Este é o quadro através do qual é preciso encontrar o cenário efectivo para o desenvolvimento da política cultural, porque se não criarmos hierarquias de valores e não criarmos prioridades, é impossível agir. E um dos grandes problemas da Europa é, de facto, a não hierarquização dos valores. Como não criámos prioridades, a Europa está encalhada. 

Pode desenvolver?

A Europa não consegue encontrar o caminho das suas prioridades, ao contrário daquilo que fazem os Estados Unidos, o Japão, a Índia, ou a China, que definiram claramente os seus objectivos. No contexto específico da cultura, uma prioridade é percebermos, no panorama europeu, o que é que nos pode unir culturalmente. Apresentei algumas propostas no conselho europeu de ministros da cultura, em Dezembro, sobre o que podemos fazer pela cultura em termos da sua valoração. Se olhar para os programas eleitorais do PSD, do PS e do PP, ao longo das últimas décadas, vai ver que, em muitos dos objectivos definidos, há um grande consenso. Depois, quando há exercícios governativos, existem muitas variações, ao contrário do que aconteceu na área da ciência, em que, apesar de tudo, houve alguma estabilidade que permitiu o desenvolvimento dos padrões do suporte do Estado. Precisamos, de facto, de garantir que não estamos só a falar de um consenso das ideias, mas de um consenso nos resultados. 

Em termos de envolvimento dos privados e, especificamente no que respeita à lei do mecenato, está prevista alguma mudança?

Isso tem de ser feito no reequacionamento global de uma política para a presença dos particulares no que respeita não só à cultura como a outros domínios de interesse comunitário. O mecenato cultural tem de ser reflectido também no que diz respeito à componente social e a outras áreas. Estou a ponderar, e tenho todo o interesse nisso, na criação de melhores incentivos fiscais para a área da cultura. Mas isso tem de acontecer num contexto de trabalho articulado com o Ministério das Finanças. Há a condicionante que é o prazo de intervenção da troika em Portugal, durante o qual não se podem aumentar os incentivos fiscais. 

Mencionou que a cultura pode ajudar em alturas de crise. Acredita mesmo nisso? E como?

Vivemos num período de dificuldade que é nacional e europeia. Temos de mudar a maneira como pensamos a economia. Hoje temos a noção de que o PIB é uma variável limitada no que diz respeito à avaliação da riqueza de uma sociedade. Temos de alterar os parâmetros de avaliação das políticas económicas: dando como exemplo a economia da felicidade. Nas sociedades não conta só o problema da escala económica. Conta, acima de tudo, a qualidade de vida dos cidadãos. Aí, a cultura tem um papel determinante.

Vivemos numa sociedade europeia bastante envelhecida e com elevados níveis de desemprego. Parte das pessoas que, na Europa, têm mais de 60 anos e estão desempregadas vão estar nessa situação durante muitos anos. A vida dessas pessoas não pode cair num vazio pessoal e social. A cultura tem um papel determinante no modo como pode ser equacionada a presença pessoal e social nas variáveis de constituição do raciocínio económico. Esta é uma questão fundamental, porque podemos ocupar essas pessoas – e não estou a falar de terapia ocupacional – através das dinâmicas relacionais que a cultura pode criar.
Cinema tem de ganhar escala
O anúncio da entrada da produção cinematográfica indiana, Bollywood, em Portugal, ainda este ano, gerou fortes críticas da parte de alguns sectores da cultura. "Ridicularizaram essa minha vontade por acharem que não há escala. Que não há escala sabemos nós. A questão é saber se queremos ter escala ou não. Defendo que devemos procurar ter escala", responde o secretário de Estado da Cultura.

Essa possibilidade, afirma, surgiu depois da antiga secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, ter "aberto algumas portas na relação com a produção cinematográfica de Bollywood. Neste momento, a maior indústria de cinema do mundo é a indústria de Bollywood. Não podemos ignorar essa indústria, que se está a internacionalizar. É óbvio que temos o interesse de criar laços com essa indústria", frisa.

Oi e Oi Futuro anunciam seleção de projetos culturais de 2013

A Oi e o Oi Futuro anunciam nesta quarta-feira, 27 de março, o resultado da seleção de projetos culturais para 2013.

Nesta edição, foram beneficiados 103 projetos de 12 estados brasileiros, nas áreas de audiovisual, artes cênicas, artes visuais, cultura popular, dança, espaços culturais, música, patrimônio cultural, pensamento, publicação e documentação e transmídia. A lista pode ser acessada no site www.oifuturo.org.br
“A Oi se orgulha de seu papel pioneiro no fomento à cultura em todo o Brasil. A atuação do Oi Futuro, o instituto de responsabilidade social da Oi, no incentivo às atividades culturais, beneficiou todas as regiões do país em seus 12 anos de história, inclusive com a criação de centros culturais no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte”, diz José Augusto da Gama Figueira, presidente do Oi Futuro.

Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados
O Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados tem como objetivo estimular a produção artística no Brasil, valorizando a diversidade como elemento fundamental da identidade nacional. O programa destina recursos para o financiamento total ou parcial de projetos aprovados em leis de incentivo à cultura de todo o país. Nesta edição, foram beneficiadas iniciativas do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Goiás, Pará, Maranhão e Paraíba.

Neste ano, nos centros culturais do Oi Futuro no Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a seleção seguirá oferecendo ao público atrações internacionais e nacionais de alta qualidade a preços populares ou com entrada franca.

Nas artes visuais, foram escolhidos projetos que prometem atrair grande público, como a Mostra de Arte Portuguesa; a exposição Magnum Contact Sheets, com fotos da agência internacional de fotojornalismo; e a coletiva BRICS, com obras de artistas contemporâneos do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Já nas artes cênicas, foram escolhidos projetos como “Monster”, peça de Daniel McIvor, autor de “A Primeira Vista”; “Uma Vida Boa”, adaptação para os palcos do filme “Meninos Não Choram”, que deu o Oscar a Hillary Swank em 2000; e a produção infantil “O Mundo Encantado Buarque de Hollanda”, inspirada na obra de Chico Buarque. Projetos que se consagraram dentro dos centros culturais do Oi Futuro, como FILE Rio, Multiplicidade, Festival Novas Frequências, Levada Oi Futuro, Mostra Live Cinema e Poesia Visual, que traduzem a união entre arte e tecnologia, marca do instituto, também seguirão sendo apoiados.

“No Rio de Janeiro, o Oi Futuro teve papel precursor na retomada cultural da cidade, sendo um dos primeiros institutos a oferecer um centro cultural com programação extensa e variada focada na convergência entre arte e tecnologia”, lembra o presidente do Oi Futuro. “A Oi aproveita este caso de sucesso para estender a outras regiões do país o seu papel de fomentar a cultura”, afirma Figueira.

Um dos destaques da edição 2013 do edital é a seleção de grande número de projetos sediados fora das capitais, como a Orquestra de Sopros de Pindoretama (CE), o Festival de Rabeca de Bom Jesus (PI), o Festival Nacional de Teatro Universitário de Pirenópolis (GO) e o Cinema no Rio (MG). Também foram escolhidos projetos de importância nacional, que já têm uma tradição na agenda cultural brasileira, como a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o Festival de Cinema de Gramado, o Festival do Rio e o Anima Mundi, plataformas de difusão da produção desenvolvida em todo o Brasil.

Apoiado em conceitos como acesso e inovação, o programa incentiva iniciativas que valorizem talentos regionais, possibilitem o intercâmbio de ideias, e promovam a convergência entre arte e tecnologia. Também são considerados aspectos relevantes a capacidade de formação de novas plateias, a criação de novas oportunidades de trabalho e de formação de artistas.

Os projetos terão a confirmação do patrocínio condicionada à apresentação dos certificados válidos nas Leis de Incentivo à Cultura.

Seleção para cessão de espaço
Além dos projetos selecionados para patrocínio, o edital vai beneficiar sete projetos em Minas Gerais pela modalidade de cessão de espaço do centro cultural do Oi Futuro em Belo Horizonte. São iniciativas das áreas de música, artes cênicas e artes visuais, que ocuparão as galerias ou o Teatro Oi Futuro Klauss Vianna.

Sobre o Oi Futuro
O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que emprega novas tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento de projetos de educação, cultura, esporte, meio ambiente e desenvolvimento social. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem.

Na educação, os programas NAVE e Oi Kabum! usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública, e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área cultural, o Oi Futuro mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), com programação nacional e internacional de qualidade reconhecida e a preços acessíveis, além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades.

O esporte é apoiado através de projetos aprovados pelas Leis de Incentivo ao Esporte, tendo sido a Oi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos socioeducativos inseridos na Lei Federal. O programa Oi Novos Brasis completa seu escopo de atuação, reafirmando o compromisso do Instituto no campo da sustentabilidade, com o apoio e o desenvolvimento de parcerias com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de ideias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano.

Antes de imprimir, lembre-se do seu compromisso com o meio ambiente
Oi Simples Assim

Fonte :
http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/propaganda/34922-oi-e-oi-futuro-anunciam-selecao-de-projetos-culturais-de-2013

sexta-feira, 29 de março de 2013

Natal RN, Casa da Ribeira recebe inscrições para o edital ArtePraia

Contemplado no Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 9ª Edição, projeto recebe propostas de intervenções para ocupar quatro praias urbanas de Natal (RN) até 2 de abril



O espaço cultural Casa da Ribeira (Natal/RN) recebe inscrições até o dia 2 de abril para o edital ArtePraia. Serão premiados quatro artistas brasileiros para ocupar com intervenções/situações as praias urbanas de Natal/RN (Redinha, Forte, Praia do Meio e Ponta Negra), durante os dias 10, 11 e 12 de maio de 2013. Cada premiado receberá a quantia de R$ 7 mil, já descontados os impostos. Projeto contemplado no Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 9ª Edição, o edital ArtePraia conta com recursos do Ministério da Cultura.

Este é o 13º edital realizado pela Casa da Ribeira e o primeiro aberto para todo o país. Podem participar artistas brasileiros, ou responsável por coletivos, que residam no Brasil ou estrangeiros com residência no Brasil. Além do prêmio em dinheiro e intervenções nas praias, também haverá a participação do artista visual Fernando Limberger, com o lançamento de publicações, registros fotográfico e audiovisual e diálogos.

Artista convidado - Fernando Limberger iniciou sua pesquisa artística no início dos anos 80, quando começou a trabalhar com diferentes meios, como desenho, escultura, pintura, instalação e intervenção, muitas vezes em parceria com outros profissionais. Sendo a natureza e seus desdobramentos tema recorrente em seus trabalhos, a partir de 2002, passou a desenvolver projetos em paisagismo, realizando intervenções em espaços públicos e privados, além de projetos específicos para jardins residências e comerciais. Ao longo de sua trajetória profissional, tem realizado diferentes oficinas para públicos diversos com temas que envolvem arte, jardinagem e paisagismo.

SERVIÇO
Edital ArtePraia – segunda edição
Inscrições: até 02 de abril de 2013
Regulamento e inscrições:  http://www.casadaribeira.com.br/artepraia/
Informações: (84) 3211-7710 /  http://www.casadaribeira.com.br/

Brasília DF, Mostra “Harcourt – Escultor da Luz” fica em Brasília até 07/04/13



Até o dia 07 de abril o Museu Nacional da República, em parceria com a Embaixada da França e a Aliança Francesa de Brasília, recebe a mostra “Harcourt, Escultor de Luz”, que reúne dezenas de retratos de artistas, desportistas e políticos do mundo nteiro.

As fotos, quase todas em preto-e-branco, mantêm, como destaca o folder de divulgação, “um ar solene que confere ao fotografado a aura de astro ou estrela dos tempos de ouro do cinema em preto e branco.”

Apesar de fotos de desportistas e outras personalidades fazerem parte da exposição, o destaque é para as grandes estrelas e astros do cinema. É neles que a luz parece brilhar mais intensamente. Um brilho que destaca ainda mais a beleza dos fotografados, com “um facho de luz que corta o quadro, contornando a expressão, dando vida ao olhar, revelando texturas”, conforme destaca ainda o texto de apresentação.

Se a fotografia já é bela em sua concepção básica, ver os retratos sob a ótica do estúdio Harcourt torna-os ainda mais belos.

O lendário Estúdio Harcourt é o sobrevivente de uma época de grandes estúdios de fotografia e, desde 1934, registra personalidades em branco e preto, todas com o mesmo efeito de luz. Além da luz, a maquiagem é um fator fundamental do estilo Harcourt. “Ela começa a vestir o rosto ao brincar com a sombra e com a luz.

A iluminação permite sublinhar a intimidade para criar uma emoção, já que a Luz com “L” maiúsculo é a marca inconfundível de Harcourt”, diz Yann Lorvo, Diretor Geral da Aliança Francesa no Brasil e integrante da curadoria da exposição.

O Estúdio Harcourt, em parceria com a L´Oréal Cabeleireiros contra a Aids, desenvolveu um calendário com 12 fotos de personalidades clicadas pelo fotógrafo parisiense Didier Bizous, integrante do Estúdio Harcourt. A Aliança Francesa foi a responsável por trazer o projeto para o Brasil e recriar o estúdio em um hotel no Rio de Janeiro para ilustrar as páginas do calendário Cabeleireiros Contra Aids 2013. A renda arrecada foi doada para a Sociedade Viva Cazuza.

Personagens icônicos, como Brigitte Bardot, Salvador Dali, Serge Gainsbourg, John Malkovich, Marlène Dietrich, Catherine Deneuve, Dita Von Teese e Edith Piaf, integram a mostra. Na área do esporte, o brasileiro Gustavo Kuerten, o tenista Rafael Nadal, Zinedine Zidane e ainda os pilotos Alain Prost e Michael Schumacher foram fotografados.

Os estilistas Jean-Paul Gaultier, Karl Lagerfeld, John Galiano, Pierre Cardin e Kenzo representam a moda mundial. 
A única mulher brasileira contemplada na exposição é a atriz Glória Pires. 

Serviço 
Exposição “Harcourt – Escultor da Luz”
Até 07 de abril de 2013 no Museu Nacional da República
De terça a domingo
Das 9h às 1830
Entrada Franca

Fonte :
http://www.sc.df.gov.br/noticias/item/2614-mostra-%E2%80%9Charcourt-%E2%80%93-escultor-da-luz%E2%80%9D-fica-em-bras%C3%ADlia-at%C3%A9-abril.html

Mais :
http://mube.art.br/expos/harcourt-escultor-de-luz/

quinta-feira, 28 de março de 2013

ACAV - Feliz Páscoa 2013

Senhoras/Senhores

Para todos uma Páscoa muito colorida e artística. Que possamos refletir sobre a renovação, a fé e a esperança.

Uma Páscoa fraterna e de muita luz.

Feliz Páscoa
ACAV 2013



São Paulo SP, Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2013 – Galerias Funarte de Artes São Paulo



Sobre o edital
Inscrições abertas até 29 de abril de 2013

A Fundação Nacional de Artes – Funarte publicou em 14 de março, o Edital do Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2013 – Galerias Funarte de Artes São Paulo. Válido para todo o Brasil, o edital seleciona seis projetos de exposições, a serem realizadas nas galerias Mário Schenberg ou Flávio de Carvalho, na cidade de São Paulo.

O objetivo do prêmio é estimular a multiplicidade e a diversidade de linguagens e tendências em suas variadas modalidades de manifestação. O investimento total é de R$ R$ 492.600 mil reais.
Os projetos habilitados serão avaliados por uma comissão de seleção, nomeada por portaria pelo presidente da Funarte, composta por cinco membros, sendo dois representantes da Funarte e os demais com conhecimento comprovado e notoriedade no campo das artes visuais.

Os trabalhos serão analisados de acordo com os seguintes critérios: qualidade do projeto; planejamento e viabilidade prática; ações sócio-educativas que visem à democratização do acesso aos resultados finais do projeto, como por exemplo: debates, palestras, encontros, visitas, entre outras; qualificação dos profissionais envolvidos; estratégias de comunicação e divulgação; público-alvo , considerando a importância da renovação e qualificação de público para as artes visuais; e conformidade com os objetivos deste edital.

Mais informações podem ser obtidas no endereço eletrônico: gsaopaulo@funarte.gov.br.

Fonte :
http://www.funarte.gov.br/edital/premio-funarte-de-arte-contemporanea-2013-galerias-funarte-de-artes-sao-paulo/


quarta-feira, 27 de março de 2013

Brasília DF, Caixa Cultural : Paulo Sayeg e Hildebrando de Castro, até 05 de Maio

A Caixa Cultural Brasília inaugura duas exposições esta semana.
A primeira traz os desenhos do artista paulista Paulo Sayeg.
A segunda, entitulada "Ilusões do Real", apresenta as obras de Hildebrando de Castro.

Confira as informações e os serviços das duas exposições.


Em seus trabalhos, Paulo Sayeg mistura técnicas de desenho com bico de pena, aquarela e guache

A mostra entra em cartaz nesta terça-feira (19) e conta com 200 desenhos de pequeno formato, três telas de grande dimensão e uma pintura realizada ao vivo, no dia da abertura da exposição, em uma das paredes do espaço cultural. Em seus trabalhos, Sayeg mistura técnicas de desenho com bico de pena, aquarela e guache. A mostra pode ser visitada até o dia 5 de maio e a entrada é gratuita.

Quando:
de 19 de março a 5 de maio, de terça-feira a domingo, das 9h às 21h
Onde:
Caixa Cultural Brasília, Galerias Picolla I e II - SBS, Quadra 4, lotes ¾
Quanto:
entrada franca
Mais informações: (61) 3206-9448



Obra do artista pernambucano Hildebrando de Castro em exposição que reúne 60 trabalhos de sua autoria



Ilusões do Real

Com curadoria de Denise Mattar, a exposição estreia nesta terça-feira e reúne 60 obras do artista pernambucano Hildebrando de Castro. A proposta é apresentar a trajetória do artista a partir de trabalhos produzidos entre 1990 e 2012. As obras estão divididas em seis séries e trabalham a constante relação entre o real e o imaginário, como na série "Histórias insólitas" em que obras colocam em contraste acidentes naturais, como o tornado de "O Mágico de Oz", e os provocados pelo homem, como as explosões de bombas em Bagdá. Há ainda uma série sobre Brasília entitulada "Arquitetura da Luz", em que 12 obras revelam jogos de luz e sombra nos prédios da capital.

Quando:
de 19 de março a 5 de maio, de terça-feira a domingo, das 9h às 21h
Onde:
Caixa Cultural Brasília, Galerias Picolla I e II - SBS, Quadra 4, lotes ¾
Quanto:
entrada franca
Mais informações: (61) 3206-9448

Fonte :
http://guia.uol.com.br/brasilia/noticias/2013/03/20/exposicoes-de-paulo-sayeg-e-hildebrando-de-castro-estreiam-na-caixa-cultural-de-brasilia.htm

terça-feira, 26 de março de 2013

São Paulo, exposição Artista Plástico Manabu Mabe, telas anos 50 e 60



Trinta e seis trabalhos do pintor japonês, contemporâneo de Tomie Ohtake, serão exibidos na galeria Pinakotheke

'Trópico', óleo de 1962: emoção e sutileza, expressividade e intimismo (Foto: Jaime Acioli)


22.mar.2013 por Jonas Lopes

Na metade do século XX, a arte brasileira presenciou o surgimento de uma tríade de pintores japoneses radicados no país: a quase centenária Tomie Ohtake, Flávio-Shiró e Manabu Mabe (1924-1997). Esse último ganha, a partir de quarta (27), uma relevante reunião de 36 trabalhos das décadas de 50 e 60 na filial paulistana da galeria carioca Pinakotheke.
A mostra será acompanhada do lançamento de um livro com um ensaio do crítico Paulo Herkenhoff. Mabe imigrou para o Brasil com a família em 1934 e foi ajudar na lavoura de café no interior de São Paulo. Interessado por pintura, veio para a capital, onde se converteu em figura primordial do nosso abstracionismo informal, a ponto de receber o prêmio de melhor pintor nacional na 5ª Bienal de São Paulo, realizada em 1959.
A individual atual tem importância fundamental. Em janeiro de 1979, um acidente aéreo destruiu parte considerável das obras do artista, e a produção anterior ao desastre acabou ficando mais rara. A influência da cultura oriental pode ser notada nas telas, sobretudo pelas alusões caligráficas e pelo interesse de Mabe pelo budismo.
Manchas de tamanhos variados aparecem envolvidas por intensas camadas de cor, em uma força gestual de dar inveja até mesmo aos expressionistas abstratos americanos Jackson Pollock e Willem De Kooning. O equilíbrio entre emoção e sutileza, expressividade e intimismo desafia também o rigor matemático dos concretistas, então em voga no cenário artístico.

Fonte :http://vejasp.abril.com.br/materia/critica-manabu-mabe-pinakotheke

Visite os links abaixo e conheça um pouco mais da Obra do artista Manabu Mabe.


Bibliografia
http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=23&in=1

Vídeo, exposição em S.Paulo, Galeria Pinakotheke
http://g1.globo.com/videos/v/exposicao-em-sao-paulo-destaca-o-melhor-da-obra-do-pintor-manabu-mabe/2477773/