quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Brasília DF, exposição " Figurantes ", Nonato de Oliveira, 05/03 a 31/03/13

Figurantes, de Nonato Oliveira

O figurante de boi, as moças do interior, a noiva singela, a família, os músicos, José, Marias... Todos estes personagens ganham seu espaço nas mãos do artista, adornados por cajus, mandacarus e pássaros do sertão.



Publicado em: 21/02/2013 pela equipe do Brasília Web

Após oito anos sem expor em Brasília, Nonato Oliveira retorna com a mostra “Figurantes”, na qual retrata a gente do nordeste, no seu cotidiano e nos dias de festa. Personagens que carregam no semblante a dura realidade sertaneja, mas que trazem no seu íntimo alegrias e contentamentos, traduzidos pelo artista através das cores fortes e vibrantes, características de sua obra.

São figuras que personificam a vida do povo nordestino, especialmente o piauiense, com retratos da vida popular, religiosidade, usos e costumes. Como analisa o próprio artista: “Esta exposição representa todos os meus anos de vida, pois vivo em função da cultura deste povo. Apesar de ter andando pelo mundo quase todo, carrego comigo a minha terra e a minha cultura”.

O figurante de boi, as moças do interior, a noiva singela, a família, os músicos, José, Marias... Todos estes personagens ganham seu espaço nas mãos do artista, adornados por cajus, mandacarus e pássaros do sertão.

Predominam tonalidades fortes e primárias, especialmente o amarelo que ele utiliza para definir o semblante pálido do sertanejo. Somado ao azul, verde e vermelho, reforça uma aquarela de cores sobre a qual o artista mostra suas ideias, preenchendo espaços com equilíbrio visual.

“Aos 63 anos de vida, quase 40 dedicados à arte, Nonato Oliveira apresenta seu lado mais contemporâneo, com figuras mais limpas, representando, talvez, a objetividade dos que chegam à melhor idade. A alma, porém, segue jovem, alimentada pela vontade constante de espalhar cores e vida por onde quer que transite.”

Marina Oliveira - curadora

Os murais

Uma das principais marcas da obra do artista Nonato Oliveira são os murais. Espalhados por toda a cidade de Teresina, os trabalhos refletem os costumes, a cultura e o folclore do nordestino. "Os murais são obras de arte voltadas para o povo e é para o povo que eu sempre direcionei minha arte", diz o artista.

Na capital piauiense, os murais enfeitam de motéis a igrejas, passando por sedes de órgãos públicos, empresas privadas e residências. Além de Teresina e vários municípios do interior, há murais do artista em Fortaleza, São Luís, Belém, Goiânia, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Madri (Espanha) e Lisboa (Portugal).

Em cada mural o artista faz questão de inserir características peculiares do ambiente em que está situado: "Não gosto de fazer uma obra por encomenda dirigida, mas sempre faço um projeto que contemple aspectos do local em que estou construindo o mural, adotando novos assuntos, mas sempre mantendo o meu estilo", explica.

Além dos murais, o artista produziu várias esculturas e monumentos, muitos deles com temática religiosa. Entre os trabalhos menos convencionais que realizou, o artista destaca o da agência central dos Correios, em Teresina: "é uma obra muito interessante, um dos painéis é pintura sobre madeira e o outro é uma soldagem em ferro", e também um monumento em estilo surrealista às margens do rio Araguaia, no sul do Pará: "esta obra comprova que o povo pode e deve ter acesso até mesmo à arte mais complexa".

O Artista

Nonato Oliveira nasceu em 11 de dezembro de 1949 no município de São Miguel do Tapuio (PI). Começou a pintar ainda criança, utilizando os restos de materiais deixados pelo pai, que era pedreiro. Esculpia com o que sobrava das massas e pintava com o restante de tinta. Usava urucum, tabatinga, nogueira e casca de angico para fabricar suas próprias cores.

Com 12 anos de idade mudou-se com a família para a capital (Teresina). Poucos anos depois, teve que enfrentar uma cidade ainda maior: Paris. O jovem artista tinha feito uma série composta por dezessete quadros sobre a Guerra dos Canudos, que um curioso viu em sua casa e levou para ser exposta na Maison de France, no Rio de Janeiro, o que acabou lhe valendo uma bolsa de estudos na capital francesa.

Desde então, já realizou mais de oitenta exposições, individuais e coletivas, em diversos estados brasileiros, além da Europa e dos Estados Unidos. As cores vivas e fortes – usadas para expressar temas como a seca, a fome, a cultura popular, a religião, o folclore e o semblante nordestino – são as principais marcas da arte de Nonato Oliveira.

Seu estilo pode ser caracterizado como uma mistura de primitivo com expressionista. Bumba-meu-boi, reisado, bandeiradas, pipas, violas, zabumbas, gente do povo, festas populares, cajus, cactos e mandacarus ganham vida através da ótica poética, simples e, ao mesmo tempo, magistral, do artista plástico, resultando em obras que são a cara do Nordeste.

“A imaginação funciona pelo fantástico e pelo absurdo. Das cabeças dos figurantes das festas podem nascer o boi, um fruto ou qualquer outra forma do estoque da simbologia corrente em nosso mundo ou na infância transformada em memória. Alegrias, tristezas, inúmeros problemas saem das telas de Nonato Oliveira para nós, pagando o olhar desprevinido em meio a ornatos que lembram um certo classicismo distante. Se o equilíbrio é quebrado alguma vez, logo se repõe. Sua arte excita a sensibilidade e a inteligência, tem o sabor das cores vivas, o amor das coisas tristes também, a história de sua terra. Nonato, não obstante, é muito pessoal e por isso muito bom. Nonato é fabuloso”.

Francisco Miguel de Moura, escritor, 1987

“A arte de Nonato Oliveira é uma bela explosão de cores, um presente para os olhos e um afago na alma das pessoas que têm ou vão ter a sorte de ter um encontro com ela. Ademais, retrata a beleza com inefável simplicidade, o que, antagonicamente, pode significar sofisticação”.

Cláudio Barros, jornalista, 2013

Exposição “Figurantes”, de Nonato Oliveira
Hora: das 09 às 17 horas
Galeria de Arte do Salão Nobre da Câmara dos Deputados
Informações: (61) 3215-8080 / 3215 8092 (Com Luana Alencar) / cultural@camara.leg.br

Centro Cultural Câmara dos Deputados Zumbi dos Palmares l Câmara dos Deputados l Anexo I sala 1601/02/03, Tels: 61.3215 8080/81/84 - Fax: 61.3215 8091 - E-mail: cultural@camara.gov.br

Fonte: C.André Laquintinie - Assessor de Imprensa do Centro Cultural Câmara dos Deputados
SERVIÇOS

Local: Gabinete de Arte da Presidência da Câmara dos Deputados
Endereço: Câmara dos Deputados - Edifício Principal - Brasília
Telefone do Local: ---
Data: de 05/03/2013 a 31/03/2013
Ponto(s) de Venda(s):
Entrada franca

Valor dos Ingressos:
Entrada franca

Fonte :
http://www.brasiliaweb.com.br/integra.asp?id=36275&canal=14&s=84&ss=0

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Documentário - Processo Criativo, visões de personalidades artísticas

Processo Criativo é um curta documental que busca investigar os contextos, as diferenças e as proximidades entre a criação em artes plásticas, design e propaganda, atividades distintas do fazer artístico que apresentam similaridades em suas realizações.

O documentário foi criado a partir de entrevistas com diferentes personalidades atuantes no mercado artístico contemporâneo carioca, os artistas Carlos di Celio “Russo”, Cadu Costa, Charles Watson, Felipe Taborda, Heleno Bernardi e Maria Nepomuceno.

Através de suas opiniões procura-se entender as dinâmicas envolvidas em cada uma das três áreas, como se configuram os contextos de criação, o que diferencia a criação entre uma e outra área, ou se os processos se tornam relevantes para o produto final.

Em um segundo nível busca-se apresentar o processo criativo pessoal de cada um dos entrevistados da maneira como ele normalmente ocorre. Seus percursos, os aspectos levados em consideração e a maneira com que se relacionam com os projetos que fazem.

Projeto Experimental | UFRJ | 2011

Fonte : Vídeo, processo criativo.
http://vimeo.com/33397820

Contribuição/Indicação
Artistas Plásticas : Deuseni Martins e Flavita

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Brasília DF, exposição de fotografias e campanha - Crescer como Iguais , Câmara dos Deputados, até 28/02/13


 Brasília recebe pela primeira vez, a exposição fotográfica “Crescer como Iguais”. A mostra, que estará aberta a visitação gratuita na Câmara dos Deputados, integra a programação para o Dia Raro na Câmara dos Deputados e tem como proposta chamar atenção para a mucopolissacaridose. 

Assinada por sete fotógrafos renomados, a exposição conta com a participação de Xuxa, Ana Maria Braga, Bianca Rinaldi, Marisa Orth, Isabel Fillardis, Luciana Melo, Adriana Birolli, além da socialite Gisella Amaral, e do deputado federal Romário. O time de personalidades estará junto em fotos com alguns dos 650 portadores que sofrem da doença no Brasil. As fotos estarão disponíveis para visitação até o dia 28 de fevereiro, das 9 às 18h, no Espaço do Servidor, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).


Sala de imprensa Tino Comunicação
Empresa TINO COMUNICAÇÃO
Contato Cinthia Curado
E-mail cinthia@tinocomunicacao.com.br Fone (11) 35293619
Editoria (s) Geral, Saúde

"A Maxpress publica pautas e notas de clientes a quem cabe toda e qualquer responsabilidade pelas informações nelas contidas, e pelos direitos eventuais de autoria e de imagem."

Fonte :


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Museu de Arte do Rio (MAR) , será inaugurado em 01/03/13


24/02/2013 21h11 - Atualizado em 24/02/2013 21h11


O Museu de Arte do Rio (MAR) é uma realização da prefeitura da cidade e da Fundação Roberto Marinho.


Ele chega para dar cara nova ao porto, uma região da cidade que está sendo revitalizada. E tem mais um detalhe: o museu vem conectado a uma escola,  a Escola do Olhar.


Taí o mais novo candidato a cartão postal do Rio de Janeiro, o mar. É claro que é o mar, mas esse todo mundo já conhece.
E se a gente tivesse uma proposta diferente? A partir de agora, quem mora no Rio de Janeiro ou quem passa pra visitar a cidade maravilhosa vai pensar no mar de uma outra maneira. O mar pode ser uma Escola do Olhar ou até mesmo um museu.
O Museu de Arte do Rio, MAR. Uma realização da Prefeitura da Cidade e da Fundação Roberto Marinho. Está quase tudo pronto para a inauguração oficial na próxima sexta-feira, 1º de março, dia do aniversário do Rio.
Ele chega para dar cara nova ao porto, uma região da cidade que está sendo revitalizada.
E tem mais um detalhe: o museu vem conectado a uma escola - a Escola do Olhar.
“A gente brinca: é uma escola que tem um museu ao lado ou é um museu que tem uma escola ao lado? Na verdade, é um equipamento que tem várias salas de trabalho, de oficinas, para os professores, para os alunos poderem se programar. O projeto também é ambicioso no sentido que se propõe, é um compromisso, de acolher um terço da rede pública do Rio de Janeiro, por ano. Cerca de 200 mil alunos por ano, portanto, depois de três anos, a rede pública inteira terá podido circular nesse espaço que é um olhar pra si mesmo.”, diz o Secretário-Geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto.
Diferentes olhares sobre o Rio estão nas exposições, especialmente uma que traz preciosidades, como um quadro da pintora modernista Tarsila do Amaral.
“Esse é um museu do Rio de Janeiro e que tem uma ligação muito forte com a cidade, apesar de ser um museu de arte maior”, diz Zeca Camargo
“É um museu, como o mar e a maré, é um fluxo, e nós entendemos que a arte é um objeto que tem um significado, mas esse significado é projetado por cada um de nós”, comenta Paulo Herkenhoff, curador do MAR.
Em uma vitrine, por exemplo, uma arte sacra barroca feita por Aleijadinho no século XVIII ao lado de uma escultura do século XX, símbolo do concretismo de Hélio Oiticica.
Alguns jovens tiveram coragem de olhar para tijolos e transformá-los em sua versão para a realidade onde moram, numa comunidade no Rio de Janeiro. Daí surgiu o Projeto Morrinhos, que está na mostra temporária "Morar nas Cidades".
“E pensar que isso começou num fundo de quintal, como uma brincadeira”, diz Zeca Camargo.
“Uma brincadeira de criança, há 15 anos, se tornou isso”, destaca Raniere Dias, do Projeto Morrinhos
“Era brincadeira e virou arte? Está no lugar certo?”, pergunta Zeca.
“Hoje é arte, ta no lugar certo”, diz Cilan Oliveira, do Projeto Morrinhos.
“Inclusive tem a parceria do museu que as comunidades ao entorno vão ter um dia só pra elas poderem vim e visitar o museu”, ressalta Raniere Dias.
Um mar para todo mundo aproveitar.

Fonte :
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/02/museu-de-arte-do-rio-sera-inaugurado-no-aniversario-da-cidade.html
Obs: No link acima veja o filme sobre a matéria.

Porto Alegre RS, exposição "Giorgio Morandi no Brasil", até 24/02/2013


Revista - Artes Visuais - Bravo !

Edição 186 - Fevereiro 2013

Giorgio Morandi no Brasil

Mostra exibe 55 obras daquele que ficou conhecido como “o pintor das garrafas”. Em depoimento à BRAVO!, outro pintor, o brasileiro Paulo Pasta, explica por que o italiano Giorgio Morandi retrata, na verdade, o silêncio

por Gisele Kato




A primeira vez que tive um contato mais profundo com Giorgio Morandi(1890-1964) foi em um fascículo da coleção Gênios da Pintura, publicada pela editora Abril. Eu estava com cerca de 18 anos. Olhei aqueles trabalhos e, de cara, me senti arrebatado. Queria ser pintor desde os 13, 14 anos e ouvira falar de Morandi, mas nunca havia me deparado com uma quantidade razoável de imagens que me ajudassem a ter um entendimento maior de sua obra. Quando isso aconteceu, no fim da década de 1970, foi uma revelação.
Naquela época, eu havia acabado de chegar a São Paulo e estava estudando para o vestibular de arquitetura, mas já sabendo que cursaria artes plásticas. Lembro que pensava muito em Henri Matisse, em Paul Klee, e pintava paisagens, naturezas-mortas, os temas clássicos de Paul Cézanne, outro pintor importante para mim. Foi quando fiz uma série sobre canaviais. A cidade onde nasci, Ariranha, no interior paulista, tem uma economia baseada na plantação de cana-de-açúcar e seu cenário acabou transformado por essa monocultura. Virou um grande mosaico de planos verdes, uma espécie de antipaisagem – uma coisa horrível do ponto de vista social, ambiental, mas muito interessante do ponto de vista plástico. Nesse momento, Morandi fez ainda mais sentido para mim. Atraiu-me de imediato, mesmo que eu não conseguisse entendê-lo com exatidão – ou talvez justamente por isso. Hoje, associo tal fascínio à simplificação dos planos daquela paisagem, que encontrava eco nas suas pinturas. O primeiro impacto que Morandi me causou foi essencialmente pictórico.

Quase um Milagre
Sempre me encantou a maneira como ele convertia o mundo em tinta, como manipulava o material, como conferia a tudo uma luz especial, que hoje chamamos de “morandiana”, uma luz leitosa, que banha os objetos de modo constante. Sua pincelada respeita muito os detalhes, mas o que prevalece é uma espécie de síntese espacial. Depois de ser seduzido pela tonalidade de Morandi, passei a observar seu viés silencioso, a “monotonia”, a insistência em tentar atingir o grande através do pequeno. Ele está, aparentemente, falando do banal, do comezinho, mas essa faceta assume uma dimensão muito maior. Seu universo está embrulhado em calma. Está em suspensão.
Não demorou para eu descobrir que o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo tinha na sua coleção duas naturezas-mortas de Morandi. Então, sempre que podia, dava um jeito de ir até o museu e vê-las de perto. O momento em que mais me aproximei de Morandi, no entanto, foi quando comecei minha série das “colunas”, em meados da década de 1990. Esse conjunto exibe um jogo de cores, uma permuta entre elas e o fundo da tela, que se relaciona com o trabalho do mestre italiano.
Posso dizer que a influência de Morandi permeia toda minha trajetória. Considero suas pinturas quase um milagre. E enxergo-o como uma espécie de deus por conseguir criar um sistema em que o que pinta encontra identificação em como se pinta, privilégio exclusivo dos grandes.

Cubismo e Metafísica
Todavia, não é incomum vermos Morandi ser reduzido ao estereótipo de um artista que passou a vida pintando garrafas. Isso, claro, não é justo nem verdadeiro. Ele produziu obras que respondem de maneira muito consistente a Cézanne, Pablo Picasso e Giorgio de Chirico. Na minha opinião, o espaço morandiano assimila e rebate todos esses legados. Com 30 anos, ele dá uma resposta à metafísica, filtrando-a no cotidiano, nos objetos do dia a dia. A metafísica se encontra mesmo na base de seu trabalho: a construção de um mundo suspenso no tempo, a comunhão entre o espaço e o tempo, como dizia o poeta francês René Char. Quando Morandi cria uma ambiguidade entre figura e fundo, entre o que está à frente da tela e o que está atrás, é com Picasso que dialoga.
A pintura do italiano, para mim, parece feita de poeira cósmica. O que sobra das coisas? Mineral, cinzas, ossos. Quando olho para um Morandi, sinto-me diante desse tipo de matéria. Quem for procurar vida, pulsação ou vibração nele pode se frustrar. Seu universo é desidratado. Ele só pintava flores de pano ou de papel, nunca naturais. O mundo de Morandi parece já ter morrido. É dessa forma que ele atinge a eternidade. Isso me soa como pura metafísica.
Vale destacar ainda o que chamo de “ética morandiana”. O artista não se rendia, não se vendia, não se traduzia, não se permitia banalizar. Se observarmos atentamente sua obra, parece que ele estava sempre disposto a começar um trabalho para encontrar ou descobrir a mesma coisa. Morandi reafirmava seus valores de modo constante, confirmava seu jeito de estar no mundo. E assim permaneceu. O que não significa que não haja variações e transformações em suas pinturas. Podemos agrupá-las em séries, identificar maneiras diferentes de pincelar, períodos em que trabalhou mais com algumas cores do que com outras.
Sua influência sobre os artistas brasileiros é ampla. Iberê Camargo, Amilcar de Castro, Milton Dacosta, Eduardo Sued, Tunga, Waltercio Caldas, Paulo Monteiro e Sergio Sister são alguns dos muitos que foram marcados pela maneira como a relação espacial se apresenta em Morandi, bem como pela sua construção pictórica. Para mim, ele ensina a ver no “pouco” uma virtude. Situa seu universo próximo ao real, ressignificando-o no silêncio e na calma do mundo doméstico.
A ExposiçãoGiorgio Morandi no BrasilFundação Iberê Camargo(av. Padre Cacique, 2000, Porto Alegre, RS, tel. 0++/51/3247-8000). Até dia 24/2. De 3ª a dom., das 12h às 19h; 5ª, das 12h às 21h. Grátis.

Companhia Pia Fraus traz artes plásticas ao palco, Bichos do Brasil, Limeira SP


22/02/2013 11:24
Karina Pilotto

Companhia Pia Fraus traz artes plásticas ao palco

Espetáculo "Bichos do Brasil" mostra elementos populares hoje no Teatro Vitória

Abordagem contemporânea, elementos rústicos e bonecos infláveis gigantes são elementos que fazem o espetáculo "Bichos do Brasil" ganhar tanta repercussão no cenário brasileiro. A montagem criada pela companhia Pia Fraus, de São Paulo, já recebeu diversos prêmios e se tornou uma referência nacional. Hoje, às 20h, o espetáculo será apresentado no Teatro Vitória, em Limeira.

Companhia Pia Fraus traz artes plásticas ao palco
Peça recria o ambiente da mata e mostra a riqueza da fauna brasileira
Divulgação
"Bichos do Brasil" foi criado em 2001 pelos diretores Beto Andretta, Beto Lima e Hugo Possolo. Eles visam recriar o ambiente da mata e mostrar a riqueza da fauna brasileira com artes plásticas, coreografia e música. O espetáculo, indicado para toda a família, já percorreu dez países dos continentes americano, europeu e asiático e todos os estados brasileiros, totalizando mais de mil apresentações. "Esse é o espetáculo da Pia Fraus que mais viajou pelo país e pelo exterior. Acredito que seja nosso trabalho mais emblemático, que mostra uma imagem que os estrangeiros querem ter da nossa cultura", afirma Andretta.

Enredo
Os 50 minutos de duração da montagem retratam o cotidiano dos animais numa selva tropical. O objetivo da Pia Fraus é promover a reflexão do público para que não ocorra a extinção dos animais dentro do imaginário popular. O show conta com trilha sonora exclusiva produzida por Gustavo Bernardo e Marcos Boaventura. Eles fazem uso de diversos ritmos nacionais como forró, frevo, bossa nova, samba e maracatu. "Nós ligamos a tradição da companhia de trabalhar com cultura brasileira a uma ideia que eu tive quando eu percebi que meus três filhos, quando eram crianças, tinham muito interesse em animais", conta Andretta. Três atores sobem ao palco sem fazer uso de texto para dar vida aos materiais naturais que recebem tratamento em diversas cores.

O espetáculo faz parte dos 21 já produzidos pela companhia paulistana ao longo de 28 anos de existência. Ele será realizado em Limeira pela Oficina Cultural Carlos Gomes. "Para mim, é uma alegria continuar apresentando essa montagem. É muito legal ver que uma ideia minha continua tocando crianças e adultos, que uma criação ainda desperta curiosidade", ressalta o diretor. Os 200 ingressos disponíveis para o público devem ser retirados por meio da troca de um litro de leite no Teatro ou na sede da Carlos Gomes, localizada na Rua Largo Boa Morte, 11, Centro.

ACONTECE: O espetáculo "Bichos do Brasil" será apresentado hoje às 20h. O ingresso é um litro de leite. O Teatro Vitória fica na Praça Toledo Barros, s/n, Centro. Informações pelo telefone (19) 3495-1028.

Fonte :
http://www.oliberalnet.com.br/noticia/F374E4235FE-peca_traz_artes_plasticas_ao_palco

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Exposição de design - Cortiça portuguesa destacada em exposição no Brasil




A cortiça portuguesa é a estrela de exposição de design que está agora em exibição no Brasil. O produto nacional foi trabalhado por seis designers que desenharam peças exclusivas de mobiliário e acessórios.
 
A coleção já passou pela IV Bienal Brasileira de Design em Belo Horizonte e deverá chegar esta semana ao Rio de Janeiro. Na exposição estão integradas 15 peças distintas, entre pufes, cadeiras, aparadores e castiçais, que mostraram as potencialidades de construção com a cortiça.
 
O projeto é uma ideia conjunta entre um grupo de investigação, iniciado em 2006, e a indústria de cortiça portuguesa, que acabou por levar à criação da marca Corque Design, em 2009, uma produtora de design ecológico nacional que só faz objetos em cortiça.
 
Ana Mestre, diretora artística da empresa, explicou à agência Lusa que "a Corque tenta representar um pouco de todos os materiais e tecnologias que existem na indústria portuguesa de cortiça de uma forma criativa, utilizando diferentes formas, texturas e cores".
 
Para além da criatividade, a marca aposta num conceito ecológico de forma a realçar o processo de extração do produto que não danifica as árvores. A Corque aproveita também as sobras do material que não foi utilizado na indústria de rolhas para dar origem a novas peças.
 
O artigo mais elogiado da exposição no Brasil acabou por ser precisamente o bloco de pufes, batizado de "lagarta", que foi construído com cortiça reciclada. Ana Mestre salienta que "aquilo que não serve para nada, a não ser para a indústria do isolante, tornou-se uma das peças mais bem-sucedidas da exposição".
 
A artista acredita que, "ao utilizarmos um recurso como a cortiça, estamos a ajudar também na preservação do ecossistema mediterrâneo, quer em termos ambientais, quer económicos ou sociais, tendo em conta que muitas pessoas do Alentejo trabalham para esse setor".
 
A mostra foi inaugurada esta segunda-feira para convidados no Palácio São Clemente, em Botafogo, residência oficial do cônsul português no Rio de Janeiro, e pretende celebrar o Ano de Portugal no Brasil.
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

São Paulo SP, artista Néle Azevedo, Fundação Memorial da América Latina, até 07/04/13


Néle Azevedo: arte e espaço urbano

Escultura em gelo, São Paulo. Foto: Acervo Néle Azevedo.Diversas cidades do mundo, entre elas Tóquio, Havana, Paris, Berlim, Santiago do Chile e Belfast, já receberam a obra Monumento Mínimo, da brasileira Néle Azevedo. A artista participa também como convidada da exposição ZNE (Zur Nachahmung empfohlen! – Exemplos a seguir!) desde sua abertura, em 2010, sendo a única brasileira entre 40 artistas. Após circular por várias cidades do mundo, a mostra chega a São Paulo, agregando a participação de outros artistas brasileiros no Memorial da América Latina.

Em entrevista, Néle Azevedo fala sobre o conceito inicial de seu Monumento, lembra as reações a ele presenciadas em diversos lugares e reflete sobre as leituras que seu trabalho vem ganhando no decorrer dos últimos anos.

Você é autora de uma instalação que tem alcançado uma repercussão imensa. Como ela nasceu?
O ponto de partida aconteceu durante a montagem de uma exposição individual na Capela do Morumbi, em São Paulo, em 1999. Expus dentro da Capela uma série de figuras humanas compridas e alongadas, fundidas em ferro. Nas grades do lado de fora da capela, fixei duas pequenas esculturas de mulheres medindo cerca de 20 cm de altura, como um monumento a contemplar a avenida. Ao ver a contraposição entre a dimensão mínima das esculturas e o aberto da cidade, dei início a uma pesquisa sobre os monumentos e o espaço público.
A partir daí, como prosseguiu com a pesquisa? E quais as inquietações moveram seu trabalho?
Encontrei nos monumentos públicos uma síntese de minha inquietação: a celebração histórica muito longe do sujeito comum. Busquei uma conciliação entre a esfera pública e a esfera privada, entre o eu subjetivo e a cidade. Assim, propus o Monumento Mínimocomo um antimonumento, subvertendo uma a uma as características dos monumentos oficiais. No lugar da escala grandiosa, largamente utilizada como ostentação de grandeza e poder, propus uma escala mínima. No lugar do rosto do herói da história oficial, uma homenagem ao observador anônimo, ao transeunte, numa espécie de celebração da vida, do reconhecimento do trágico, do heroico que há em cada trajetória humana. E no lugar de materiais duradouros, propus as esculturas em gelo que duram cerca de trinta minutos. Elas não cristalizam a memória, nem separam a morte da vida, mas ganham fluidez, movimento, e resgatam uma função original do monumento: lembrar que morremos.

Esculturas em gelo, Gendarmenmarkt, Berlim. Foto: Silvina Der-Meguerditchia.Quando e onde você a apresentou pela primeira vez, e como foi a experiência? Como as pessoas reagiram?
Antes de apresentar pela primeira vez uma grande intervenção, percorri anonimamente nove cidades – Campinas, São Paulo, Brasília, Salvador e Curitiba. Fora do Brasil: Havana, Cidade do México, Tóquio e Quioto. Estudei suas histórias, pesquisei seus locais de importância histórica, arquitetônica ou simplesmente de grande circulação local. Carregava as esculturas em gelo em uma sacola térmica. Colocava uma a uma nos lugares previamente escolhidos e registrava o processo em fotografia. Algumas pessoas se acercavam, se emocionavam, tinham reações que só eu presenciava. Eram ações anônimas e absolutamente solitárias.
Realizei a primeira grande intervenção no dia 7 de abril de 2005, com apoio do SESC do Carmo. Foram quase 300 esculturas em gelo nas escadarias que dão passagem para o metrô na Praça da Sé, marco zero da cidade de São Paulo, ao meio dia, sob um sol de 30 graus. Foi um acontecimento! Aquilo que eu presenciava nas cidades anteriormente percorridas ganhou uma dimensão coletiva, se potencializou tanto na força plástica do conjunto das esculturas quanto na reação do público: uma multidão se acercou e participou da intervenção. A mídia fez uma grande cobertura, com diversas emissoras de TV transmitindo ao vivo a intervenção.

Quando vemos as centenas de esculturas de gelo que formam a obra, logo pensamos no trabalho físico que ela exige. Como você a realiza?
O processo do trabalho é intenso. Em geral levo comigo um assistente, formamos uma equipe de produção com assistentes locais. Ele exige sim um trabalho físico que se torna quase meditativo pela repetição do gesto, pela grande atenção e delicadeza que exige em seu manuseio – é repetitivo e em série: produzimos mais de 100 esculturas por dia. A fabricação das esculturas ainda é artesanal, mas se aproxima da produção industrial em série. Permanecemos trabalhando na cidade por dez ou 15 dias – a depender do número de esculturas necessárias para ocupar o espaço escolhido. Quanto mais esculturas mínimas multiplicadas, mais potente ele se torna.
Esculturas em gelo, Florença, Itália. Foto: Acervo Néle Azevedo.
Você apresentou a instalação duas vezes na Alemanha. Como foi a experiência?
Apresentei em Braunschweig, em junho de 2006, com a colaboração de artistas brasileiros e artistas locais, sendo uma experiência de compartilhamento total. A ação aconteceu na Burgplatz, uma praça medieval que abriga a escultura mais antiga do norte da Europa. A participação do público foi intensa, e a reação emocionada das pessoas levou-me a pensar sobre a pertinência da origem do romantismo na Alemanha.
Em setembro de 2009, levei o Monumento Mínimo a Berlim, como parte de um conjunto de ações programadas pela WWF na Alemanha, que buscou chamar atenção para os efeitos das mudanças climáticas no planeta. Foi a primeira vez que realizei o trabalho ligado à questão ambiental. Com a 3ª Conferência Climática Mundial acontecendo ao mesmo tempo em Genebra, a intervenção em Berlim chamou a atenção da mídia. Grandes agências de notícias do mundo estavam na Praça Gendarmenmarkt. Impressionados com a interação “público & trabalho” e com a metáfora do derretimento, as emissoras de TV registravam o acontecimento. A divulgação maciça das imagens deu uma extensão mundial ao trabalho.

Como você lida com essa leitura que relaciona a obra à questão ambiental, algo muito diferente do seu ponto de partida?
Por um lado, é uma felicidade que um trabalho de arte seja chamado à ação por outros segmentos da sociedade para atuar dentro do acontecimento aqui e agora. Por outro lado, cresceu uma preocupação: de que modo operar com o trabalho na cidade sem ser ilustração de uma bandeira climática? De que modo o artista ou o trabalho não são “engolidos”? Bem, a obra tem leitura aberta – eu criei o Monumento Mínimo pensando em propor outro monumento, um monumento a contrapelo que levasse em conta a história dos vencidos, dos anônimos, que trouxesse em evidência a nossa condição de mortal.
Escultura em gelo, Gendarmenmarkt, Berlim. Foto: Acervo Néle Azevedo.Pensei também no exercício da ocupação do espaço público. Mas ele encontrou uma questão no mundo, a questão ambiental – que se tornou um tema mais difundido nos últimos cinco anos – e vem sendo lido também como alerta dos perigos do aquecimento global e de nosso consequente desaparecimento do planeta. Sua afinidade com o tema é evidente. Mas outras leituras não deixam de acontecer, inclusive a que leva o trabalho a cumprir a função original do monumento, de homenagem aos mortos. Como em 2012 em Belfast, quando atendi ao convite para realizar o trabalho nas escadarias da Custom House Square, lembrando o trágico acidente do Titanic. Fico feliz com essa leitura aberta e plural: um monumento líquido para tempos líquidos...



E para a atual montagem do Memorial da América Latina?
Realizo uma ação específica para o Memorial, nas escadarias da entrada. Nesta ação, são 400 esculturas em gelo e uma escultura feita com meu próprio sangue. Como meu corpo é história, ele está completamente implicado na história da América, no desaparecimento de povos indígenas, nas questões contemporâneas da nossa existência. A escultura em sangue acentua o caráter ritualístico, sacrificial, e ao mesmo tempo epifânico do Monumento Mínimo.
Exemplos a seguir! Expedições em estética e sustentabilidade 
22/02/13 a 07/04/2013
Abertura nesta quinta-feira (21/02), às 18hs, com uma instalação do Monumento Mínimo feita especialmente para a ocasião.
Fundação Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664
Barra Funda
São Paulo
Luciana Tonelli 
é jornalista e trabalha com projetos editoriais em São Paulo. É autora de "Flagrantes do Tempo - Poema-reportagem na Pauliceia".
Copyright: Goethe-Institut Brasilien
Fevereiro de 2013

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Portugal - Exposição Bloquinhos de Portugal, desenhos de Lúcio Costa, até 21/04/13


Brasil faz exposição em Portugal com desenhos de Lúcio Costa

20/02/2013 - 9h12
Gilberto Costa
Correspondente da Agência Brasil/EBC
Lisboa – A Embaixada do Brasil em Portugal e a Fundação Nacional de Artes (Funarte) abrem no final da tarde (às 17h em Lisboa) de hoje (20), no Espaço Brasil na LX Factory Lisboa, a exposição Bloquinhos de Portugal - A Arquitetura Portuguesa pelo Traço de Lúcio Costa. O evento, que termina no dia 21 de abril, consta da programação do Ano do Brasil em Portugal, promovido pelo Ministério da Cultura.
A exposição é realizada a partir do material de um estudo sobre o patrimônio arquitetônico português feito pelo urbanista Lúcio Costa em 1952; quando o então futuro criador do Plano Piloto de Brasília percorreu Portugal e fez desenhos de diversas edificações (croquis a lápis) e anotações escritas em um bloco de papel.
Essas ilustrações ficaram perdidas desde a década de 1950 e foram encontradas pelas filhas de Lúcio Costa após a morte do urbanista e arquiteto (1998). Em 2011, o fotógrafo José Pessôa refez a viagem de Lúcio Costa e fotografou o que havia sido desenhado. As fotos e os croquis estão em exposição.
Além dos desenhos e fotos sobre o patrimônio português, o Ano do Brasil em Portugal mantém em Lisboa duas exposições do fotógrafo José Medeiros (acervo da revista O Cruzeiro) e promove esta semana showscom quatro cantores brasileiros (Jair Oliveira, Paulo Moska, Lucio Queiroga e Vander Lee). Em 1º de março será a vez dos compositores brasileiros e Lisboa receberá Wilson das Neves.
A promoção do Ano do Brasil em Portugal ocorre em momento que o país europeu atravessa forte crise econômica (recessão de 3,2% em 2012); tendo diminuído o consumo de lazer cultural e também o gasto do Estado com cultura. As atividades como as exposições são gratuitas e os shows programados no Espaço Brasil custam 10 euros (cerca de R$ 27).
Agência Brasil tentou obter na Funarte informações quanto aos gastos com passagens aéreas e diárias para a realização do Ano do Brasil em Portugal, assim como os valores pagos para a construção e manutenção do Espaço Brasil e os gastos por modalidade de atração (teatro, música, exposição), porém não obteve resposta. No Portal da Transparência, não está descriminado quais programas, ações e gastos dizem respeito especificamente ao Ano do Brasil em Portugal.
A partir de maio, conforme anúncio feito no ano passado pelo Ministério da Cultura, ocorrerá o Ano Alemanha-Brasil, que terá como lema “Quando as Ideias Se Encontram”. A programação do Ano do Brasil em Portugal está disponível no site http://www.anobrasilportugal.com.br/brasil-portugal/programacao.asp
Edição: Juliana Andrade
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Fonte :
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-02-20/brasil-faz-exposicao-em-portugal-com-desenhos-de-lucio-costa

Sergipe SE, oportunidade - PAM - Patrimônio, Artes, Museus


Divulgando:
CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR EFETIVO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS) - BRASIL (Salário em torno de 3 mil euros, mais benefícios):
01 VAGA MUSEÓLOGO - Requisitos: É necessário que o candidato já seja doutor (com título "reconhecido" [revalidado] no Brasil) e seja reconhecidamente "museólogo" segundo a legislação brasileira que confere legitimidade ao portador de graduação, mestrado ou doutorado em Museologia. Um desses níveis precisa ser em Museologia.
01 VAGA ARTES - Requisitos: É necessário que o candidato tenha graduação em Artes (não será aceit o História da Arte) e já seja Doutor em Artes ou áreas afins. Os diplomas devem ser reconhecidos (revalidados) no Brasil.
01 VAGA SOCIOLOGIA/ANTROPOLOGIA - Requisitos: É necessário que o candidato tenha graduação em Sociologia ou Ciências Sociais e já seja Doutor em Sociologia ou Antropologia. Os diplomas devem ser reconhecidos (revalidados) no Brasil.
Inscrições online até as 23 horas e 59 minutos do dia 21 de fevereiro de 2013 (horário do Nordeste, Brasil). Ver Edital 003/2013, com todas as instruções, em:
Dúvidas, entrar em contato comigo que sou Coordenadora do Curso de Graduaà �ão em Museologia para o qual as duas vagas estão sendo ofertadas:
janainamello.ufs@gmail.com
OBS: Sergipe é um Estado do Nordeste brasileiro com praias e cidades históricas. A capital Aracaju possui shoppings, teatros, cinemas, enfim, toda uma infra-estrutura ideal para que deseja viver com qualidade de vida. Não possui altos índices de violência como Rio de Janeiro e São Paulo e está há poucas horas da Bahia, de Alagoas e Pernambuco.

Fonte :
http://pam-patrimonioartesemuseus.com/forum/topics/concurso-publico-para-museologo-artes-e-sociologia-na-ufs-brasil

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Artista Polonês - Pawel Kuczynski - Ilustrações

Em 21/05/2012, neste blog, houve a publicação de um post com o título " Arte com sentido crítico " com indicativo das ilustrações pertencerem ao artista " P. Kuaynchi " e que não havia na " Internet " detalhamento das obras desse artista.

Este fato, aliado a estatística de acesso a este Post serem frequentes, despertou a minha curiosidade. Efetuei algumas pesquisas e localizei o artista polonês Pawel Kuczynski. Algumas ilustrações do post original e deste são coincidentes. As evidências apontam e indicam serem o mesmo artista. Abaixo reproduzo as fontes básicas da pesquisa. Fiquem a vontade para contribuir.

Obrigado
Colaborador da ACAV

- - -

Ilustrações de Pawel Kuczynski



As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski
Não sei se conhecem Pawel Kuczynski. O cara é um artista polonês simplesmente genial especializado em ilustrações críticas e muito inteligentes. Nascido em 1976 em Szczecin, Pawel se formou em Artes pela Academia de Belas Artes de Poznan. Ele decidiu apostar na sátira crítica a parir de 2004 e já recebeu diferentes prêmios, quase uma centena de distinções desde então.


A maior parte de suas obras de arte estão relacionados com temas sérios e tem cunho histórico que remetem a pobreza, a fome, a guerra, o trabalho infantil, a corrupção política, a poluição, a exploração e a desigualdade social. Mas enquanto o assunto histórico é gritante, a ilustração em si é quase caricatural e satírica sem perder a veia da crítica social ferina e inteligente. Abaixo você encontrará uma seleção de ilustrações brilhantes de Pawel. Note que, ás vezes, você olhará uma, outra vez e mais uma para ver o real conceito da ilustração. É difícil ficar indiferente a sua obraMuito bacana!
As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 01

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 02

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 03

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 04

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 05

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 06

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 07

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 08

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 09

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 10

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 11

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 12

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 13

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 14

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 15

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 16

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 17

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 18

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 19

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 20

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 21

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 22

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 23

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 24

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 25

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 26

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 27

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 28

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 29

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 30

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 31

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 32

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 33

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 34

As brilhantes ilustrações de Pawel Kuczynski 35