terça-feira, 4 de outubro de 2011

“Arte e Refúgio no Brasil” de 10 a 30 de outubro de 2011



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Arte e Refúgio no Brasil
Uma celebração do 150º aniversário de Fridtjof Nansen

Brasília, 21 de setembro de 2011 – O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) comemora neste ano o 60º aniversário da Convenção de 1951 sobre o Estatuto do Refugiado e o 50º aniversário da Convenção de 1961 sobre Redução de Apatridia, além do 150º aniversário de nascimento do norueguês Fridtjof Nansen, o primeiro Alto Comissário para Refugiados da Liga das Nações.

Para celebrar estas datas, especialmente o legado de Fridtjof Nansen, o ACNUR e a Embaixada da Noruega no Brasil realizam a exposição “Arte e Refúgio no Brasil”, que pela primeira vez no país reúne a criatividade da pintura e da escultura produzida por um seleto grupo de artistas plásticos refugiados e brasileiros em torno de um denominador comum: o refúgio.

Cinco artistas refugiados – três angolanos, um congolês e um colombiano – unem ideias, cores, forma, traços, cultura e estética com doze reconhecidos artistas brasileiros residentes em Brasília, vindos de diversas regiões do país e com ampla trajetória internacional (veja currículos em anexo). Esta iniciativa funde arte com causa humanitária, criando um símbolo de fraternidade entre a população local de um país de notável tradição de asilo, como o Brasil, e refugiados de diversas nacionalidades. No total, 17 artistas exibirão ao público 22 obras entre esculturas e pinturas – a maioria delas inédita.

A exposição, que tem o apoio da Caixa Cultural, será aberta no próximo dia 10 de outubro no Átrio dos Vitrais do edifício sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília. A mostra tem entrada franca e estará em exibição até o dia 30 de outubro.

Firdtjof Nansen foi uma pessoa talentosa. Entre 1920 e 1930 (ano de sua morte), integrou a delegação norueguesa na Liga das Nações – organização que antecedeu a ONU. Após a I Guerra Mundial, organizou a repatriação de aproximadamente 450 mil prisioneiros, para 26 diferentes países de origem. Em 1921, foi nomeado o primeiro Alto Comissário para Refugiados, trabalhando com centenas de milhares de refugiados e apátridas – esses últimos beneficiados pelo chamado “Passaporte Nansen”, reconhecido em 52 países. 

Por todos os seus esforços humanitários, Nansen ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1922. Seu legado é reconhecido pelo ACNUR, uma das maiores agências humanitárias do mundo e que tem milhões de pessoas sob seu mandato – entre elas 10,5 milhões de refugiados, cerca de 12 milhões de apátridas e 14,7 milhões de deslocados internos. Homenagear este legado é relembrar os valores fundamentais da resposta humanitária aos desafios atuais dos refugiados e de outras populações deslocadas.

Para o representante do ACNUR no Brasil, Andrés Ramires, “a exposição evidenciará a solidariedade da sociedade brasileira, num ano turbulento que testemunha uma quantidade significativa de novos conflitos em meio a lutas antigas que perduram. É também uma mostra eloquente da resiliência e talento dos refugiados”.  A exposição também terá uma programação cultural paralela, com oficinas e exibição de documentários sobre o trabalho do ACNUR e a realidade de refugiados no Brasil e no mundo.

SERVIÇOO que é: Exposição “Arte e Refúgio no Brasil”
Onde e quando: Brasília (DF), de 10 a 30 de outubro de 2011Endereço: Átrio dos Vitrais da Caixa Econômica Federal
(SBS 04, Lotes 3/4 - Edifício Matriz da CEF)
Outras informações: Unidade de Informação Pública do ACNUR
(61.3044.5744 / brabrpi@unhcr.org) e Caixa Cultural (61.3206.9448 / 3206.9449)
 






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