domingo, 19 de junho de 2011

2011 – Expo Café nas Cores Tropicais

Café & Cores

Exposição ” Café nas Cores Tropicais” – AVA GALERIA – De 09 de junho a 12 de agosto de 2011. Centro Cultural Poleeni, Finlândia.

(+ Café nas Cores Tropicais no link http://www.robritto.com.br/eventos/cafe-arte )
Café Cores Tropicais
1 Rocha Maia
Segundo o curador Edson Cardoso, da Ava GALERIA, na Finlândia, o projeto da Exposição “Café nas Cores Tropicais” procura consolidar a relação que os finlandeses têm com o café, por serem considerados um dos maiores consumidores do produto do mundo. Trata-se de uma verdadeira paixão nacional, onde o café faz parte de todas as comemorações e festividades no país, cúmplice do cotidiano de toda família finlandesa.
Café Cores Tropicais
2 Silvia Matos
Parte dessa constatação a iniciativa de conjugar o café com arte e paixão. O projeto “Silvia Matos – Café nas Cores Tropicais” é apresentado em dois módulos: o primeiro contará com a sequência de painéis ilustrativos sobre o ciclo de desenvolvimento, colheita até a linha de produção do café. O segundo será composto de painéis com obras artísticas configurando uma exposição coletiva e uma individual do artista José Antonio de Lima. A exposição coletiva contará de objetos, instalação e pintura reunindo obras de artistas e a visão de cada um sobre o produto.
Café Cores Tropicais
3 Silvia Matos
No mesmo evento, a AVA GALERIA mostrará obras de crianças do Projeto CASA, da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, onde os menores apresentam uma releitura da obra de Portinari.
Café Cores Tropicais
4 Mané do Café
O projeto “Café Nas Cores Tropicais” procura mostrar, destarte, além da paixão dos finlandeses pelo café, registrar a força criadora dos artistas convidados que participam do projeto.
UM POUCO DE HISTÓRIA….
Originário da Etiópia, onde já era utilizado em tempos remotos, o café atravessou o Mediterrâneo e chegou à Europa durante a segunda metade do século 17. Era a época do Barroco e das monarquias absolutas, e a expansão do comércio internacional enriquecia a burguesia. Já no início do século 18, os Cafés tornaram-se centros de encontro e reunião elegantes de aristocratas, burgueses e intelectuais.
Precedido pela fama de “provocar idéias”, o café conquistou, desde logo, o gosto de escritores, artistas e pensadores. Lord Bacon atribuía-lhe a capacidade de “dar espírito ao que não o tem”. os enciclopedistas eram adeptos fervorosos do café e dos Cafés, que Eça de Queiroz chegou a afirmar, muito depois, que foi do fundo das negras taças “que brotou o raio luminoso de 89″, referindo-se às discussões entre iluministas que precederam a Revolução Francesa.
No Brasil, o café anda, derruba matas, desbrava as terras do Oeste.
ARAGUSTA II
ARAGUSTA II - Roberto Brito
Foi em 1727 que o oficial português Francisco de Mello Palheta, vindo da Guiana Francesa, trouxe as primeiras mudas da rubiácea para o Brasil. Recebera-as de presente das mãos de Madame dáOrvilliers, esposa do governador de Caiena. Ora, como a saída de sementes e mudas de café estava proibida na Guiana Francesa, é licito pensar que o aventureiro português recebeu de Madame não só os frutos, mas outros favores talvez mais doces. As mudas foram plantadas no Pará, onde floresceram sem dificuldade.
Mas não seria no ambiente amazônico que a nova planta iria tornar-se a principal do país, um século e meio mais tarde. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos o consumo da bebida crescia extraordinariamente, exigindo o constante aumento da produção, o café saltou para o Rio de Janeiro, onde começou a ser plantado em 1781 por João Alberto de Castello Branco. Tinha início, assim, um novo ciclo econômico na história do país. Esgotado o ciclo da mineração do ouro em Minas Gerais, outra riqueza surgia, provocando a emergência de uma aristocracia e promovendo o progresso do Império e da Primeira República.
Penetrando pelo vale do rio Paraíba, a mancha verde dos cafezais, que já dominava paisagem fluminense, chegou a São Paulo, que, a partir da década de 1880, passou a ser o principal produtor nacional da rubiácea (café). Na sua marcha foi criando cidades e fazendo fortunas. Ao terminar o século XIX, o Brasil controlava o mercado cafeeiro mundial.
Para saber mais, acesse: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=518


2011 – Expo Café nas Cores Tropicais.

Ava Galleria, Savontie, Finlândia. Junho/Agosto 2011.
( + Café nas Cores Tropicais no link http://www.robritto.com.br/wp-admin/page.php?action=edit&post=4562 )
Nota de Imprensa
Noticia de Jornal
Café nas Cores Tropicais
2 Artistas Flavita Obino & Mi Castelani
ARAGUSTA I
ARAGUSTA I - Roberto Brito
Café Cores Tropicais
3 Antonia Célia
Café Cores Tropicais
5 Claudia Lima
Café Cores Tropicais
6 Ana Prado
AVA Cafe Soluvel Melita 150x150 2011   Expo Café nas Cores Tropicais.
7 Ieda Helal
Café Cores Tropicais
4 Ieda Helal, à direita
Cafe Soluve
8 Ieda Helal

Nenhum comentário:

Postar um comentário