A exposição Água Benta, do artista plástico Rogério de Deus, reúne série de trabalhos ligados ao universo do barroco mineiro. São 25 pinturas em óleo sobre tela com médios e grandes formatos. As telas fazem referência ao casario colonial de Ouro Preto, cujo alinhamento irregular, topografia acidentada e cobertura das construções em telhas de argila convidam para uma apreciação romantizada da época das cheias, de novembro a março.
Autodidata, Rogério de Deus começou a pintar nos anos 1980, quando exercitava sua técnica com a tradicional pintura de cavalete nos arredores da cidade. Na década de 1990, foi professor na Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras, tradicional Escola de Artes de Juiz de Fora. Foi instrutor de artes-plásticas no SESI e, paralelamente, concluiu o Curso Acadêmico de Artes na Universidade Federal de Juiz de Fora. Atualmente, trabalha em seu ateliê.
Artista por natureza, Rogério de Deus busca sua temática nas tradições, histórias e hábitos populares e mineiros. Seu trabalho utiliza, frequentemente, uma variedade de técnicas, fato que possibilita a ele criar novas formas de expressão. O artista evita método, modismo ou fórmulas repetidas. Ainda assim, as obras estão interligadas pela estrutura formal e pelo planejamento cromático.
“Pintura é magia, criação, transformação. Não é apenas terapia. É esforço, superação, concentração. É ainda, liberdade, desprendimento, despojamento. É rito. Religião. Um confronto entre a matéria e o espírito. Uma abstrata gama efervescente. Uma grande vaga a varrer a lógica e a emoção. Pintar ainda é a absurda tentativa de materializar a poesia “
Rogério de Deus
SERVIÇO
Exposição: Água Benta
Artista: Rogério de Deus
Galeria do 10º andar do Anexo IV da Câmara dos Deputados
Visitação: 24 de abril a 10 de maio.
Entrada gratuita
Realização: Câmara dos Deputados
C.André Laquintinie
Assessor de Imprensa
Espaço Cultural Zumbi dos Palmares
Câmara dos Deputados
3215-8081
A exposição Água Benta, do artista plástico Rogério de Deus, reúne série de trabalhos ligados ao universo do barroco mineiro. São 25 pinturas em óleo sobre tela com médios e grandes formatos. As telas fazem referência ao casario colonial de Ouro Preto, cujo alinhamento irregular, topografia acidentada e cobertura das construções em telhas de argila convidam para uma apreciação romantizada da época das cheias, de novembro a março.
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