STJ - O Tribunal da Cidadania
Espaço Cultural apresenta exposição com objetos reciclados
Nove artistas da Associação Candanga de Artes Visuais e uma temática que preocupa o mundo: a destinação do lixo. Eles fizeram da reciclagem uma arte que pode ser apreciada até o dia 29 deste mês, no Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça. São quadros e outros objetos de decoração feitos com peças que normalmente seguiriam para os lixões das cidades.
Durante a abertura da “Ecoarte Brasília: Exposição de Objetos Reciclados”, ocorrida nesta segunda-feira, 18 de junho, o artista plástico, Chico Senna falou sobre a integração da mostra com a Rio +20, evento mundial pela preservação do planeta, que acontece na capital fluminense.
“Essa é uma obra inspirada nesse momento que nós estamos vivendo, de podermos estar influenciando, contribuindo com o mundo, falando desse tema que está tão em alta que é a reutilização de materiais. E nada medo do que usar nas artes plásticas materiais que já serviram pra algum outro propósito e dar um novo formato a esse material.”
A artista e curadora da exposição Jeanne Maz explica que a mostra surgiu de um convite do STJ para que a Associação Candanga de Artes Visuais participasse da mobilização do Tribunal em favor do Meio Ambiente. A partir daí, a montagem da mostra ficou por conta dos artistas que abusaram da criatividade e de objetos como porta velha, arame, jornal, máquina de lavar e televisores velhos. Jane Mars fala sobre o diferencial da mostra.
“Apesar de ter sido uma exposição que foi feita num curto período de tempo, deu pra fazer um trabalho bem legal e até porque o local é inusitado, não é um local próprio, uma galeria própria, é um corredor e isso tem a ver com o que a gente colocar. É um olhar diferente em cima de outros objetos. Então ao passar pelo corredor, que não é um local de exposição você já tá dando um olhar diferente também.”
A reutilização de materiais e a busca por novos conceitos de arte, no trabalho de Fernando Negreiro, é um convite a olhar de forma diferente para os objetos antes de descartá-los.
“Eu trabalho com material reciclado há uns 15 anos e a ideia é pegar tudo aquilo que as pessoas de certa forma se desvencilham e de uma maneira ou outra tentar fazer com que elas coloquem novamente na própria casa, na própria vida e que elas de uma certa forma avaliem e reavaliem o que elas usam e desusam na vida delas...o intuito é mais ou menos esse.”
Aos 85 anos, 60 deles dedicados a arte, M. Ligia é artista plástica e escritora. Ela revela que a transformação do lixo em obra de arte pode ser feita por qualquer pessoa, unindo objetos reciclados ao colorido das tintas, em um quadro, por exemplo.
“Não tem muita ciência, qualquer pessoa pode fazer, é jogar a tinta e esperar o quadro falar. Ele fala e você completa.”
Os artistas Bete Ferrarezi, Flavita Boeckel, Luciana Ferreira, Marcelino Cruz, e Salete Henkes também participam da exposição Ecoarte Brasília, no Espaço Cultural STJ, que fica no segundo andar do edifício dos Plenários. A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, até o fim deste mês.
Durante a abertura da “Ecoarte Brasília: Exposição de Objetos Reciclados”, ocorrida nesta segunda-feira, 18 de junho, o artista plástico, Chico Senna falou sobre a integração da mostra com a Rio +20, evento mundial pela preservação do planeta, que acontece na capital fluminense.
“Essa é uma obra inspirada nesse momento que nós estamos vivendo, de podermos estar influenciando, contribuindo com o mundo, falando desse tema que está tão em alta que é a reutilização de materiais. E nada medo do que usar nas artes plásticas materiais que já serviram pra algum outro propósito e dar um novo formato a esse material.”
A artista e curadora da exposição Jeanne Maz explica que a mostra surgiu de um convite do STJ para que a Associação Candanga de Artes Visuais participasse da mobilização do Tribunal em favor do Meio Ambiente. A partir daí, a montagem da mostra ficou por conta dos artistas que abusaram da criatividade e de objetos como porta velha, arame, jornal, máquina de lavar e televisores velhos. Jane Mars fala sobre o diferencial da mostra.
“Apesar de ter sido uma exposição que foi feita num curto período de tempo, deu pra fazer um trabalho bem legal e até porque o local é inusitado, não é um local próprio, uma galeria própria, é um corredor e isso tem a ver com o que a gente colocar. É um olhar diferente em cima de outros objetos. Então ao passar pelo corredor, que não é um local de exposição você já tá dando um olhar diferente também.”
A reutilização de materiais e a busca por novos conceitos de arte, no trabalho de Fernando Negreiro, é um convite a olhar de forma diferente para os objetos antes de descartá-los.
“Eu trabalho com material reciclado há uns 15 anos e a ideia é pegar tudo aquilo que as pessoas de certa forma se desvencilham e de uma maneira ou outra tentar fazer com que elas coloquem novamente na própria casa, na própria vida e que elas de uma certa forma avaliem e reavaliem o que elas usam e desusam na vida delas...o intuito é mais ou menos esse.”
Aos 85 anos, 60 deles dedicados a arte, M. Ligia é artista plástica e escritora. Ela revela que a transformação do lixo em obra de arte pode ser feita por qualquer pessoa, unindo objetos reciclados ao colorido das tintas, em um quadro, por exemplo.
“Não tem muita ciência, qualquer pessoa pode fazer, é jogar a tinta e esperar o quadro falar. Ele fala e você completa.”
Os artistas Bete Ferrarezi, Flavita Boeckel, Luciana Ferreira, Marcelino Cruz, e Salete Henkes também participam da exposição Ecoarte Brasília, no Espaço Cultural STJ, que fica no segundo andar do edifício dos Plenários. A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, até o fim deste mês.
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