segunda-feira, 28 de maio de 2012

Exposição SER TRANSPARENTE



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SÃO LUÍS - A artista plástica maranhense Babula está de volta às galerias com a exposição “Ser transparente”, aberta quinta-feira (24), às 19h, na Galeria Fernando P., do Brisamar Hotel (Ponta d’Areia, em São Luís). O projeto da mostra, que reúne pinturas em tela, foi aprovado no Edital Universal de apoio à Cultura Maranhense, da Secretaria de Estado de Cultura (Secma), e tem o apoio da Fundação Sousândrade. O prêmio de artes visuais recebeu o nome de Moby, fotógrafo maranhense, já falecido, que retratou com maestria o cotidiano e a produção artística maranhense das décadas de 70 e 80.
Depois de uma fase reproduzindo os azulejos coloniais maranhenses em papel reciclado, peças que circularam no Brasil e Europa, ela apresenta, nesta exposição, 15 telas criadas no ano passado e este ano, em São Luís e durante viagens pela floresta amazônica. A sua criação, contudo, não está desconectada de trabalhos anteriores, por isso, ela incluiu algumas telas antigas numa conexão retrospectiva.
“São experiências de movimento e transparência em diferentes texturas de lona de algodão, sendo a transparência o principal diferencial da técnica em pintura com tinta acrílica”, explica Babula. As cores misturadas, puras, lavadas, espremidas do tubo, buscam transmitir a idéia de leveza e liberdade que ela encontrou em andanças pela Amazônia e recantos escondidos do litoral e quilombos da Baixada Maranhense. “Tudo é possível no processo criativo. Sem preconceitos, firmemente comprometida com a leveza, o prazer em fazer e a sensibilidade no olhar”, desabafou a artista.
Como proposta de unir a produção de pinturas ao trabalho de reciclagem de papel - que Babula tem realizado em diferentes contextos, usando com habilidade materiais recicláveis em sua produção artística -, as molduras foram feitas em compensado revestido com papel de fibra de bananeira. O material foi confeccionado em diferentes oficinas ministradas por ela, em Itamatatiua, povoado do município de Alcântara, no Maranhão, e em Boca do Acre, no Amazonas. A exposição fica aberta ao público até 3 de junho e, depois, deve seguir para outro estado.

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