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Os artistas-plásticos brasilienses, como se sabe, têm enfrentado restrições de toda ordem - desde o encolhimento do mercado de arte até a redução de incentivos para eventos e projetos artísticos.
Mas nem por isso deixaram de ficar em permanente questionamento sobre seu papel social, sua atuação sensível e a reverberação de seu trabalho na Sociedade, já que vivem a arte como canal de expressão e liberdade. Liberdade esta que é a própria pré-condição da Arte.
Se, por um lado, as dúvidas, as angústias e os problemas diversos se fazem constantes no cotidiano de todos, por outro sentem a necessidade de cooperar com responsabilidade e compromisso, para a reconstrução e renovação do coletivo, para isso tem contado com parcerias inteligentes e efetivas, como a que a ACAV, representando seus quase 200 artistas, constituiu com o SESC-DF, por intermédio de seu competente diretor, Alan Flores Viana.
Dentro de tal contexto, a consciência de grupo reemergiu como uma tentativa de diálogo: somar reflexões, sentimentos e energias, para que, juntos, pudessem retecer suas teias, com a esperança de um novo começo, um novo ciclo, A maciça adesão de importantes artistas da cidade demonstra que, pela primeira vez em muito tempo, não se está só nesta caminhada, nessa comprovadamente bem sucedida companhia da ASSOCIAÇÃO CANDANGA DE ARTISTAS VISUAIS - ACAV com o SESC-DF.
ARTE CONTAMINADA TRATA EXATAMENTE DESSA LUTA DE SEUS ATORES – pintores, fotógrafos e escultores - NO MEIO HOSTIL EM QUE VIVEM, DIANTE DA MASSIFICAÇÃO CONSUMISTA DA SOCIEDADE, DE UM LADO, E DO DESINTERESSE GOVERNAMENTAL, DE OUTRO.
Esperamos que o público presente à nossa mostra sinta-se provocado a ponto de tornar-se cúmplice em nossa guerra santa por mais e melhor ARTE e CULTURA em BRASÍLIA
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