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MARCELINO CRUZDESCARTES
A exposição DESCARTES mostra a importância de “limpar” Brasília, a cidade de arquitetura de traços leves, continuamente maculada pela poluição visual das faixas, cartazes e placas que ferem o seu tombamento. Informação em excesso ou desinformação?
O refugo desse caos visual, composto de materiais descartados e abandonados pela cidade, como faixas de propaganda, madeira, papel, plástico influencia o imaginário do artista e serve de base para as suas obras. Ao mesmo tempo em que as cria, o artista dá sua contribuição ao limpar a cidade e ajudar a preservar o meio ambiente.
Fábio Almeida Prado
MARCELINO CRUZDESCARTES
Artista Plástico, piauiense, formado em artes plásticas pela Universidade de Brasília (Unb), Marcelino Cruz, também é professor da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Uma de suas preocupações como educador é a conscientização sobre a necessidade de preservação de Brasília, capital federal tombada pela UNESCO como patrimônio mundial, constantemente ameaçada pelo descaso, pelo abandono e pela falta de manutenção e respeito à sua arquitetura única. Das descuidadas superquadras ajardinadas, das invasões urbanas descontroladas e da poluição visual que castiga a imagem da cidade, o artista busca inspiração para o seu trabalho: limpa, recicla, cria e tenta conscientizar as pessoas por meio de sua arte.
A cidade, modernista, composta de edificações de traços limpos, dos cobogós e dos pilotis, hoje se confunde com todas as outras que sofrem do mesmo mal: a poluição visual. A avenida W3, por exemplo, deixou de ser sóbria e convidativa, para se transformar numa vitrine repleta de diferentes informações, grafias e fachadas, com suas calçadas sempre vazias, acuadas pelo intenso fluxo de veículos. Quase tudo que é escrito pela cidade fere seu tombamento e a sua arquitetura planejada e bela, como a agressão dos puxadinhos e dos quiosques que crescem frenética e desenfreadamente, sem fiscalização.
A exposição DESCARTES mostra a importância de “limpar” Brasília, a cidade de arquitetura de traços leves, continuamente maculada pela poluição visual das faixas, cartazes e placas que ferem o seu tombamento. Informação em excesso ou desinformação?
O refugo desse caos visual, composto de materiais descartados e abandonados pela cidade, como faixas de propaganda, madeira, papel, plástico influencia o imaginário do artista e serve de base para as suas obras. Ao mesmo tempo em que as cria, o artista dá sua contribuição ao limpar a cidade e ajudar a preservar o meio ambiente.
Fábio Almeida Prado
Curador
Serviço:
Abertura: 01 de Junho - 19:30h às 22:00h
Visitação: 02 de Junho a 30 de Junho - 13:00h às 19:30h
Local:
Foyer do Teatro Garagem (SESC 913 Sul)
Serviço:
Abertura: 01 de Junho - 19:30h às 22:00h
Visitação: 02 de Junho a 30 de Junho - 13:00h às 19:30h
Local:
Foyer do Teatro Garagem (SESC 913 Sul)